Destaques do Gama

Gama

Investidor pessoa física e autodidata, Marcelo Gama tem mais de15 anos lidando com o mercado de capitais. Neste tempo se dedicou exclusivamente a estudar, analisar e escolher bons investimentos financeiros. O foco principal são os Fundos de Investimento. Marcelo Gama é formado em Educação Física pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Durante 10 anos trabalhou com crianças e adultos, de treinamento a estimulação aquática para bebes. Porém faltava algo além das aulas. Apaixonado por investimento, deixou as aulas para se dedicar exclusivamente ao mundo financeiro.

Neste espaço tentarei trazer os destaques dentro do universo dos Fundos de Investimentos, bem como novidades e experiências reais com as gestoras e seus produtos. Trocaremos ideias de como montar uma carteira de investimentos em Fundos e de como entende-los. Um espaço criado para todos que acreditam ou querem descobrir como é possivel fazer seu dinheiro crescer através dos Fundos de Investimento.

Sejam todos bem vindos e vamos que vamos…Fundos de Investimento na veia!!!

Fundos de Investimento - Gama  Fundos de Investimento – Gama

Um livro escrito para que outros investidores possam ter o que o autor não encontrou quando começou a investir: Informação!
De um jeito simples e de fácil entendimento o autor tenta mostrar o potencial dos Fundos de Investimento como ferramentas para aumentar o patrimônio e de como estar sempre buscando o melhor para o capital investido.

Fale com o Gama

O que olhar é algo muito pessoal. EU faço um check list que ta sempre mudando… conforme a realidade da economia:

  • Histórico do Fundo: Aqui olho tempo de vida e momentos de turbulência e euforia enfrentados;
  • Performance: Olho ano a ano e gosto muito de olhar o acumulado desde o inicio. ta subindo? ta de lado? ta caindo? Isso aponta uma direção que o fundo ta seguindo e que vem seguindo. De nada adianta ter ótimos resultados no ultimo ano se desde o inicio o fundo saiu da sua curva e ate hoje não voltou. Realmente curto muito olhar este dado;
  • PL X Cotista: Um PL elevado e um numero de cotista elevado é sinônimo de menos risco. Sendo pulverizado ou não, term um PL elevado e um bom número de cotista traz conforto, pois outros investidores estão la junto de ti. Aqui vale muito pena monitorar a cada 3 ou 6 meses o fluxo. Se ta crescendo PL, se ta entrando investidor, se ta saindo investidor e etc;
  • Liquidez: Vai depender do objetivo do investimento. Se for pra algo que necessite, OK. Se for pra algo que vai ficar 3,5 ou ate 10 anos parado….ja nao tem tanta serventia assim;
  • Custos: são muito importante para fundos mais conservadores. Os mais agressivos já não impacta tanto. Quando vc compara as rentabilidades, os custos já foram extraídos. Logo, em MM tanto faz custar 1,5%aa ou 3%aa….caso as rentabilidades sejam aquelas desejadas por vc. São poucos os fundos que tem baixa tx de adm e elevada tx de performance. Se achar, fique com estes que normalmente o gestor é mais parceiro do cotista. Pois ganha bem quanto o fundo ganha bem 🙂
  • Gestor e Asset: Muito peso na hora de decisão. Tem que ter renome. Tem que ter equipe atuando junto ha algum tempo. Sempre valido quando ja tem algo no mercado com destaque e lança algo novo. Que atende o investidor. Que envia material de analise (relatórios, informes, cartas e etc)
  • Dados estatísticos: sharpe e risco são sempre importante. principalmente na hora de optar por 2 fundos que tenham ficado na sua pesquisa previa. Lembrando sempre que tais dados só tem peso se o fundo tiver histórico de mais de uns 2-3 anos. Antes disso, já não possuem tanta relevância, pois com pouco histórico um único mês de ótimo ou péssimo resultado tem poder de alterar os dados de forma muito forte.

Enfim….isso é meu check list de agora. Semana que vem….mês que vem um ou outra item pode mudar. Os pesos que cada um tem tb vão mudando. Sempre de acordo com o momento vivido na economia. O basicão sempre será o basicão. Mais o perfil do investidor sempre deixara o meu check list diferente do seu. 🙂

NÃO É RECOMENDAÇÂO DE NADA!!!

5.149 comentários em “Destaques do Gama”

  1. Pessoal,

    Recentemente uma gestora, que gosto muito e respeito, anunciou o fechamento do seu Fundo de Debêntures Incentivadas. Foi explicado que o fechamento para novos aportes se deu pelo momento. Que o produto estava recebendo capital e não teria onde alocar eficientemente e que por isso acabaria ficando em caixa. Explicação com sentido, mas querendo ou não é a usada sempre por todo o mercado.

    Dias depois, a mesma gestora anuncia o início de nova captação para seu Fundo listado de Debêntures Incentivadas. Ou seja, enxerga que precisa captar capital novo para poder alocar em debêntures e seguir com sua gestão ativa e eficiente nos ativos alvos.

    Um fechou porque não teria onde alocar. Outro tá chamando capital porque tem onde alocar. E ambos alocam nos mesmos ativos alvos e possuem estratégias similares. Intrigante. Um paradoxo curioso: Fecha esse, mas abre aquele 😎

    Um investidor poderia olhar tudo isso e pensar: A gestora decidiu que os fundos não listados ficarão de canto e que o foco são seus fundos listados. Um racional que tem sentido. Será? Se for, não seria mais transparente a gestora jogar aberto e falar isso pra toda sua base? Mas se falar não causaria uma correria por saques e liquidação dos produtos que geram taxas no modo piloto automático?

    Da pra ficar supondo um monte de coisas. A gestora tem outros produtos de crédito. A questão intrigante é nas debêntures incentivadas. Por que para um tipo de produto receber mais capital não seria eficiente e para outro sim?

    Inúmeros investidores tinham o produto que fechou para captação como destino para aportes rotineiros seguindo o objetivo de construir e elevar um patrimônio ao longo do tempo numa estratégia ativa com debêntures incentivadas. A gestora ate pode dizer que basta ir para o produto listado. Mas alguns investidores não desejam ou ainda não querem ir para o ambiente de Bolsa (listado) por questões pessoais ou ate de perfil (mesmo sendo estratégias similares, usar mesmo benchmark e etc tem investidor que não esta pronto ou simplesmente não aceita ver as oscilações em tela. OK, também entendo que é algo intrigante. Mas é a realidade).

    Em poucos dias várias amigos investidores me perguntando o por que disso. E eu não sei. Quem sabe é a gestora. No máximo eu fico supondo e especulando dentro da minha cabeça uma porção de explicações. Mas é curioso FECHAR ESSE, E ABRIR AQUELE 😉

    Agora a gestora não poderá falar muito. Entrou no período de silêncio. Sobre o que fechou, a resposta padrão é aquela já citada acima: para preservar o patrimônio dos cotistas e manter a estratégia eficiente não vemos como alocar o capital que esta entrando e por isso o fechamento para novas aplicações. Mas abrir um outro que faz praticamente a mesma coisa? Deixou muita gente intrigada. No que tem pedido de resgate não tem ativos alvos para alocação. No fundo que não tem pedido de resgate (fundo listado) já tem ativos alvos para alocar?

    Alguém ajuda a entender isso?

    Valeu!!!

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    1. vou dar meu pitaco… os fundos abertos de deb com hedge em cdi estao fechando todos… se eh a gestora q to pensando, ela ja tem fundo d30 e d45 de deb cdi e ambos fechados – e por outro lado, comecou a distribuir um novo fundo aberto de deb com foco em pré2anos, alem das emissoes nos dois ativos listados. O fundo aberto deb cdi do bancao laranjao tb fui ver essa semana e fechou… uma pena, pois era o unico d22 do mercado e com bom desempenho e hedge. Aparentemente os deb cdi estao recebendo muita captacao – estao ganhando do cdi, sem vol, sem IR e facil investir nas prateleiras dos bancos e corretoras. Pelo q entendi dos gestores, os ativos pra esse tipo de fundo precisam de um rating mais alto, entao nao deve estar sendo facil alocar tanto dinheiro e com ativos desse perfil. Ja nas emissoes dos fundos fechados, existe um pipeline e um planejamento para o dinheiro q ja eh sabido entrar. Abs!

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  2. DESABAFO DE UM INVESTIDOR

    Cansei e estou bastante decepcionado com a indústria de fundos multimercados e com alguns de ações. Vi essa indústria crescer e se desenvolver. E agora estou vendo ela abandonar seus investidores e vergonhosamente esta definhando aos poucos.

    A estrutura abusiva de custos e sem nenhuma relação ganha-ganha com quem acredita nos gestores tem seu peso. A desculpa que a estrutura é cara e que sem ela não haveria o produto não cola mais. São anos e anos perdendo para o target desejado e perdendo para o CDI para tentar explicar a estrutura. Se foi eficiente no passado, não é mais. E se não alterar nada, seguirá ineficiente.

    A falta de transparência de muitos. Sequer reconhecem que a estrutura esta ineficiente. Que mais erram do que acertam. Que nada sabem e que estão perdidos. E que seguem em modo automático, sugando as taxas para ao menos se manterem vivos. Relatórios e cartas com mais história do que com dados sobre a estratégia. Beira o bizarro o que esta acontecendo na cara dos investidores e dos reguladores.

    Resultados. Que resultados? São anos que inúmeros fundos se arrastam pra chegar perto do CDI. Literalmente, na cara dura os gestores esqueceram dos seus alvos e focaram no CDI. Modo sobrevivência ligado e ninguém quer tentar desligar ou voltar a entregar seus targets desejados. E claro, a culpa são dos produtos isentos, da economia dos EUA, dos juros no Brasil e etc. Me engana que eu gosto 😉

    A próxima onda de resultados ruins esta desenhada. Juros mais altos por mais tempo nos EUA. Ate meu filho sabe que isso esta contratado há muito tempo. E ele não é profissional da área. Como explicar uma equipe de gestão que não enxerga isso e que aposta contra isso? Como devemos chamar os profissionais que numa segunda dizem que se o corte do FED vier em Junho será algo muito positivo pra ativo de risco. E na terça, diz que como previa os cortes não virão tão cedo e que isso ira penalizar os ativos de risco? Deixo pra vocês, pois estou apenas num simples desabafo.

    É muita bagunça. É uma ausência de transparência absurda. Temos ate gestores que misturam seu lado profissional com lado pessoal e começam a falar de política, de políticos e etc. Mas é a estratégia do fundo?

    Não estamos falando de 1, 2 ou 3 anos. Estamos falando de um prazo que demanda uma atenção e reflexão sobre o que esta ocorrendo. A 175 da CVm vai resolver tudo? Não vai. Vai é deixar um cenário de caos total com a obrigação das transparências das taxas cobradas por todos. Vai ser uma sangrenta batalha após isso. Espero estar errado.

    Fundos isentos? Fundos listados? Fundos indexados? Foram e são a salvação da indústria. Custos baixos. Estruturas eficientes e simplicidade. Isso tudo com resultados bons e constantes. Oscilações e momentos ruins também ocorrem, mas no geral é positivo e recompensador para os investidores. Tenho pra mim que a choradeira dos MM e de alguns de Ações só esta no começo.

    Valeu!!!

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    1. Gama, concordo, tenho 15% da minha carteira em multimercados que derruba a rentabilidade de minha carteira a tempos. O fato é que as grandes gestoras pararam no tempo e estão totalmente perdidas com relação as mudanças na economia, no fluxo de capitais e na experiência que grande parte dos cotistas adquiriu nos últimos anos. Um cotista hoje em dia não acredita no gestor porque ele trouxe resultado passado, ele quer saber a estratégia de investimento e depois avalia a execução.

      A indústria de fundos reclama de tudo (operações isentas, facilidade de novos produtos a investidores, etc), o que eles querem é uma barreira de proteção pra eles que não mais acontecerá. Eles mantem a mesma estrutura cara, distribuição ineficiente e visão macro econômica antiga (na cabeça deles até 2 anos atrás seria impossível o EUA ter uma inflação alta, juro alto e pleno emprego).

      Aí se ancoram no CDI e quando vem uma bucha o fundo fica negativo e nunca mais recupera.

      Ou os fundos reformulam a operação ou a indústria de multimercado vai encolher cada vez mais.

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      1. Eu to caindo fora. Aos poucos. Mas já decidi e não darei mais chances para esta classe.

        Se houver alguma real melhora na classe, posso voltar.

        Tenho alguns, muito pouco agora, que ainda entregam o que desejo. Que ainda enviam bons relatórios e respondem aos emails. Que ainda faz valer as taxas cobradas.

        Mas se nossa Selic baixar de 10%? Se o FED baixar pra menos de 2%? Se a Europa começar a baixar? Não vejo como mudança estrutural de nada. Não vejo Selic abaixo de 10% e muito menos abaixo de 9%. Nos EUA se ficar oscilando entre 3-5% já será algo bom. Mas isso não resolve o MAIOR de todos os problemas que é a dívida pública nos EUA. Que todo MUNDO sabe que será empurrada com a barriga e que algo que já foi 50%, 80%, 100%, 120%, 130% do PIB pode muito bem seguir na trajetória que vem tendo há décadas. Bizarro é alguém achar que algo drástico vá ocorrer.

        Mas EU não sei NADA! E ninguém sabe. Nem mesmo o FED e muito menos nosso BC. Um grande jogo. Qualquer coisa pode ocorrer. Aparece, vou me ajustando e seguindo. Lá na frente tudo ocorreu 100% diferente do que achei? Simples. Ajusto e vou seguindo.

        Quem me acompanha vai pesquisar e ver que mudei bastante a forma de pensar nos últimos anos. Senti que era hora disso. Projetar? Não mais. Cenários? Não mais. Percebi que o aleatório domina o mundo das finanças. E que só preciso pegar um pedacinho mínimo do movimento pra seguir no meu jogo. Esse comportamento me deu muita liberdade.

        Se agora os isentos são a bola da vez. Estou nos isentos. Se cripto pode me dar algo, terei um pouquinho para tentar surfar. Imobiliário, Dívida, moedas, ouro, urânio e etc estarei andando conforme a música tocar. Claro que os pacotes de emergÊncia (com muita liquidez e baixo retorno) serão mantidos. O pacote de previdÊncia + Seguro pra ter uma proteção a mais e sucessão para meus herdeiros facilitada serão mantidos.

        Não confundir o meu seguir a música com ficar girando igual a um doido. O sistema de pacotes esta montado e de acordo com meu objetivo. Só mudo quando meu objetivo muda. Mas ao longo do tempo, a troca de uma ou outra classe por questão de fundamentos (e o que esta ocorrendo nos MM e com alguns de Ações é fundamento puro) tem que ser feito na minha opinião. Tive a minha fase dos fundos. Não tenho mais. Quem sabe lá na frente, daqui uma década não volte a postar diferente. Quem sabe.

        Valeu!!!

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    2. Gama,

      Praticamente zerei os multimercados em 2022. A classe já não vinha bem na época e depois disso só piorou, a maioria dos fundos que tinha perdiam para o CDI, só mantive uma gestora nova que apostei no início da casa e performava bem, porém aumentou muito o capacity e a rentabilidade caiu bem mas ainda bateu o índice ano passado e uma tradicional que até 2022 batia o CDI. De resto zerei tudo e foi a melhor decisão que podia ter tomado.

      Minha reflexão atual está sobre os fundos de ações, de 2020 para cá poucos que tenho batem com consistência o bovespa e por sua vez entregam muito menos que IPCA+6 ou o CDI. Penso se não vale a pena liquidar, vejo muitas ações baratas mas a bolsa brasileira não anda. Em janeiro de 2020 tivemos um topo de 120.000 pontos que corrigidos pela inflação nunca mais foi atingido.

      O que vejo é que a maioria das cartas explica pouco a performance dos fundos e a visão deles para o futuro. Sinto um pouco que a maioria dos gestores não está interessado em entregar alfa para o investidor, sempre colocando a culpa em produtos isentos, no mercado difícil mas nunca fazem uma reflexão honesta com o cotista do tipo erramos e entregamos uma performance pífia.

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      1. Tenho essa mesma percepção Roberto Carvalho.

        Nos fundos de ações, não tenho nenhum de cabeça pra lhe falar ou usar como exemplo agora. O LB da Absolute poderia ser um, mas por ser LB não pode ser analisado pra bater o Ibovespa e nem pra comparar com os de ações ativos (LO).

        Sem precisar trazer exemplos, os gestores de ações parecem estar tão perdidos quanto os de MM. São anos sem bons resultados. E anos que tivemos de tudo. Juros altos. Movimento de queda. Resultados fortes das empresas. Resultados fracos. Medo. Pânico. Otimismo. Euforia. Ou seja, tudo o que foi possível ocorreu nos últimos anos. E os fundos? Sempre na mesma. E as explicações? Sempre nas mesmas. Um total absurdo e descaso com a base de cotistas.

        E nesse mesmo tempo os fundos indexados, os fundos isentos, os ETF entregando resultados condizentes com seus custos e riscos assumidos. Ou seja, os mais simples estão sendo mais eficientes há bastante tempo.

        Agora, os Fundos de ações tem algumas particularidades. Cada gestor tem sua filosofia de trabalho. E isso impacta bem no produto. Ano passado por exemplo, o Alaska Black foi o único que voltou a bater IPCA+6% em seu acumulado. Ou seja, não girou sua carteira e ainda assim engrenou numa boa trajetória de alta. Ativos mantidos e que performaram conforme o esperado pelo gestor. Esse ano? Ta derretendo. Mas não mudou o portfólio. Os ativos estão baratos. Vai sair do fundo por isso? Isto é, da mesma forma que vc esta vendo as ações baratas, alguns gestores tb estão. E grande parte destas ações estão nas carteiras dos Fundos. E justamente por elas estarem baratas que vemos os resultados fracos dos fundos. Sair de um Fundo, deixando capital na mesa pra ir no mercado buscar justamente as ações que o fundo tinha não faz sentido pra mim.

        Se quer ficar girando ativos não pode entrar em fundo. Gestor não gira muito. Nosso mercado não dá pra isso. Fora fechamento de ano, se monta posição e carrega. Claro que tem ajustes aqui e ali. mas o grosso fica estacionado e esperando. E isso faz parte do mercado acionário. Tempo e paciência.

        Os fundos que são de prateleira de corretoras. Estão são um perigo. Quando tem correria de resgate, mata o fundo e destrói a estratégia. Equitas sofreu isso. Fundos mais líquidos tb sofrem. Investidor tem que entender isso e saber onde vai alocar.

        O momento é de incerteza. Ninguém sabe nada. Mercados maiores e mais “seguros” (do ponto de vista político, jurídico e etc) se saem melhor. Vide bolsa Japão e os próprios EUA (este, ainda me intriga por causa dos problemas internos. Mas o Mundo fecha os olhos pra isso).

        Te que acionar o RI do fundo. Questionar o gestor. Obter respostas claras. Não vejo que sair agora de fundo que esta alocado há algum tempo como um bom movimento. Tem que saber o que tem no fundo. Se tem um fundo que ta cheio de Varejo Brasil e vc odeia o setor, não tem porque ter alocado no fundo. Mas se no fundo tem ações que o gestor fundamenta bem e vc entende que tem sentido, por que sair agora? Tempo e paciência.

        Acredite. Ainda tenho Equitas. Meu maior aprendizado na prática. Colhi ótimos frutos, mas não percebi o alto risco da base pulverizada. Veio a onda de resgates e deixei passar. Perdi os grandes ganhos obtidos. Parei. Olhei. E vi que tem ação interessante ali. Só que esta tudo jogando contra. Poderia sair? Sim. Mas decidi ficar e exercer o TEMPO e PACIÊNCIA. E olha que sempre que obtive grandes ganhos em Fundos de Ações, resgatava um pedaço pra proteger os ganhos em outras frentes. No caso Equitas deixei passar. Não segui meu próprio esquema. Deu mole. Errei FEIO. Faz parte. Só que a posição montada sempre foi pensada em não me tirar do jogo em caso de catástrofe. Dito e feito. A catástrofe veio e me levou. Só que não me tirou do jogo 😉

        Eu acho que ainda vamos ver muita correção. O tempo vai passar bem lento e a tendencia vai seguir de baixa. O Mundo mudou e muita gente não quer aceitar. Juros altos e inflação alta. Já vivemos assim no passado. Iremos viver assim novamente por um tempo. Mais algumas quebradeiras. Muita fusão. Um ou outro ativo despontando como o grande vencedor. Espaço para coisas novas surgirem e atrair que esta decepcionado com o tradicional (aqui existe muito risco na minha visão). Outras quebradeiras. confusões políticas….e só depois uma normalidade. E a normalidade não quer dizer juros baixos e dinheiro sem custo. Simplesmente vai ser uma normalidade devido ao aceitamento das coisas. Ou seja, o que tinhamos vai seguir, só que com o “mercado” aceitando e ai veremos as coisas andando. Bem bizarro…mas é o que estou vendo. E justamente por isso, faço meu arroz com feijão aqui (simplesmente sigo meu planejado e vou ajustando) 🙂

        Ufa….falei pacas.

        Valeu!!!

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  3. Que comecem as postagens e matérias:

    – Preço do ouro segue em alta com escalada da guerra;
    – Preço do petróleo pode disparar com guerra no Oriente Médio;
    – Inflação devido aos derivados do combustível podem frear ajustes nas taxas mundiais;
    – Mundo aguarda definição de resposta de Israel ao ataque do Irã;
    – O que ira ocorrer com as moedas do Mundo com o conflito?
    – Risco generalizado de grande guerra deve oscilar os ativos de risco;
    – O que muda nos investimentos com escalada da guerra?

    Isso entre inúmeras outras irão surgir durante a semana. Uma resposta controlada por Israel? Um ataque na mesma proporção? Um grande recado ao Mundo, usando Irã como exemplo? Tanto faz para o meu e para o seu portfólio. Simples assim.

    Só que alguns profissionais do mercado irão aproveitar o ocorrido pra vender ajustes nas carteiras, inclusão de “proteções”, realização de lucros e qualquer outras coisa que faça o investidor pagar alguma taxa ou gerar algum ganho a mais para a estrutura de custos que o cerca. Investidores, fiquem atentos.

    Se o investidor tem um portfólio já montado, basta deixá-lo seguir seu rumo. Não será este ou próximo evento que o tornará ineficiente.

    Tem ativos listados? Eles caíram de preço por causa do evento? Os fundamentos seguem bons? Compre mais e mais. Aproveite o despreparo de alguns e o medo de outros e reforce suas posições em ativos com bons fundamentos. Tem RF? Deixa elas lá. Você não alocou nelas pensando no vencimento? Vai mexer por que? Tem fundos e quer liquidar agora? Será que seu gestor já não mexeu nos ativos dentro do fundo? A alocação no fundo A ou B não era pra capturar um objetivo em 2 ou 3 anos? Vai mexer agora por qual motivo?

    Nunca opere na emoção. Nunca opere por causa de uma matéria. Lembre que boa parte delas são pagas por um dos lados: vendedor ou comprador. Os eventos geram medo e muitos players gostam e usam disso pra ganhar um pouco mais sobre seus investimentos. Triste, mas é a verdade.

    Agora, pequenos ajustes ou adiar algum movimento já planejado podem ser estratégicos. Estava pronto pra elevar a posição na empresa A, mas a escalada do conflito pode fechar o principal local por onde seu produto passa? Nesse caso é melhor aguardar um pouco mais. Estava planejando reduzir RF e elevar MM ou Ações? Pode segurar um pouco mais e entender o que será ruído do que será alteração de fundamento.

    Investir, manter o planejado e seguir atrás dos objetivos é simples. O mercado tenta passar a imagem que não é. Mas é. Nunca confundir o simples com fácil. Siga o que estava planejado e acompanhe os próximos dias normalmente.

    Valeu!!!

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    1. Penso que nada mudará.

      Parece que não haverá reação de fato , mas apenas verbal, pois foi apenas uma “resposta formal” e proporcional da república islâmica ao ataque ao seu consulado dias atrás .

      Qualquer país minimamente digno faz isso: Se seu embaixador é expulso, expulsa o embaixador do país que fez isso. Se certo pais exige visto de seus cidadãos, faz o mesmo do outro. Se o país foi atacado, ataca na mesma proporção.

      É a forma de se manter o respeito interno e externo. Vida que segue

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      1. Concordo. E torço para que os investidores não caiam na tentação que surgirão 😉

        Na verdade mesmo queria uma janela de correções para pode comprar mais ativos geradores de renda. Quem sabe ainda não vem…é o meu lado investidor falando mais alto que o lado humano.

        Guerra nunca é bom. Digo, é bom pra poucos e ruim pra muitos. E como não estou do lado dos poucos…é óbvio que não curto e não quero guerra. Mas sou investidor. Preciso estar atento e preparado para agir nas emoções dos outros.

        Esperar, observar e agir com fundamento.

        Valeu!!!

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  4. CARTA MENSAL DE UM FUNDO DE INVESTIMENTO – BRINCADEIRA?

    “Seguimos com uma posição balanceada, mas com um nível de riscos acima do que consideramos neutro” – Frase retirada do relatório público divulgado

    Em resumo, foi isso. Brincadeira? Não! A gestora simplesmente resumiu o mês inteiro nessa frase. E os meses futuros também.

    Eu como investidor desejo saber: O que a gestora considera posição balanceada? Qual seria esse nível de risco acima do neutro? Por que destas escolhas e etc. Um pouco menos de história e mais foco nas estratégias usadas me deixaria mais tranquilo e com confiança no produto. Fica a sugestão 😉

    Tenho reparo muito nisso nos últimos anos. A qualidade do conteúdo das cartas mensais tem ficado a desejar. Deixaram de explicar as teses. Os objetivos. O que foi positivo e o que foi negativo. Os movimentos feitos. Se esta indo na direção do target desejado. Sinais de atenção e etc. A turma esta contando histórias e na hora de falar do principal, não falam.

    Cada dia aparece mais fundos e novas gestoras. Cada dia os investidores ficam mais experientes e com isso desejam alguns detalhes pra saber o que esta ocorrendo com seu patrimônio. Os grandes resgates dos fundos também é um aviso sobre isso (claro que os péssimos resultados e os altos custos das estruturas são o principal fator). A qualidade na comunicação esta sendo deixada de lado por muitos.

    Destaco aqui que temos gestoras que em suas cartas mensais (relatórios mensais) trazem os pontos positivos e os negativos do mês. Mostram como estão para o período a frente. Abordam pontos que explicam o porque dos ganhos e das perdas ocorridas. Explicam as teses. Por inteiro ou o principal delas. Ou seja, temos profissionais que ainda se preocupam com a boa comunicação entre gestor e investidor.

    Outra coisa que mais a frente vai demandar uma postagem específica é a questão da pulverização em plataformas de investimento. No linguajar do dia a dia, virar fundo de varejo e com foco em captação. Gestoras que embarcaram nessa e esqueceram de controlar a própria base de investidores passaram a sofrer muito. E quase todas pioraram em suas comunicações com a base. Mera coincidência? Não sei. Mas é um fato visível. Resgates gigantes, resultados bem fracos e comunicação superficial. Uma desastrosa combinação. Os investidores deveriam ficar atentos. Acaba sendo mais um risco e um fator decisivo na hora de analisar um fundo para alocar.

    PS: A gestora dessa frase usada como exemplo tem histórico. Só que passou a contar mais histórias do que apresentar resultados. E colocou sua base de investidores sem saber o que esta ocorrendo com o fundo. Apenas minha opinião. Fui cotista do fundo principal deles desde o início, mas agora decidi que era momento de sair e alocar em outros produtos que melhor me atendam.

    Valeu!!!

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    1. kkk…

      Digitando a frase no google, o buscador entrega a gestora, nome de uma flor.

      Penso que o mal desempenho dos últimos anos, e a consequente falta de taxa de performance, tem obrigado as gestoras a reduzir custos, entregando a gestão dos ativos e a redação dos relatórios para os istagiários.

      “… Agradecemos a leitura, a escuta e a confiança.” 🙂

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      1. Puxa vida…não citei nomes….KKK

        Mas vc fez perfeito. Pesquisou e entendeu a mensagem. A crítica não é só pra essa gestora. São pra todos.

        A estrutura esta cara e não entrega o mínimo para o cliente na ponta final. Entrega pro gestor. E mesmo assim, não existe um cuidado mínimo para tentar cativar o cliente, mate-lo ao menos interessado na estratégia e tal. Bem bizarro.

        Não tem como ser mais eficiente desta forma. Fundos tradicionais estão “fadados” ao esquecimento. Nem digo que irão sumir, pois sempre haverá cotistas que por “preguiça” ou esquecimento largam seu capital nos fundos. E os fundos indexados, de baixo custo, fundos isentos buscarão os holofotes e o grosso do capital. Bom ou ruim? Não sei. O que sei é que não esqueço e sempre busco deixar meu patrimônio trabalhando eficiente a meu favor.

        Pode ate ter momentos que alguns (muito pouco mesmo) dos fundos tradicionais irão performar super bem. Mas ai teremos que pegar o ano todo e ver se isso foi de fato eficiente ou não. Não tem sido nos últimos 5 anos. Logo depois da pandemia eram 3 anos ruins…já são 5. Acredito que daqui 5 iremos postar que já fazem 10 anos que os Fundos não conseguem entregar o target desejado. Bizarro 😉

        Eu mesmo tenho um telhadinho de vidro. Resgatei quase tudo dos Fundos. Tenho poucos e com pouco % do meu PL. Deixei apenas os nomes que acredito muito que possam ter essas janelas de grandes resultados. Mas ainda assim, meio desacreditado. Mas como sou humano e tenho meus “carmas” e emocional pulsando…acabo cedendo para minhas manias…. 🙂

        Mas o grosso e os norteadores do PL já são Fundos Isentos e geradores de renda. Poucos produtos ilíquidos (ainda tenho coisas pra vencer) e uma carteira de referência em RF que uso pra comparar com meus Fundos Infra (pra saber se a gestão ativa que pago esta de fato me entregando mais do que eu consigo sozinho).

        Tenho poucos, mas tenho alguns ETF. Gosto do produto. Baixo custo e pela liquidez de hoje em dia entro e saio facilmente. Da pra se expor em setores temáticos e Cripto pra tentar surfar um pedacinho de alguma onda grande de tendência. Assumo que faço pouco….mas hora ou outra….to la fazendo.

        Enfim, somos humanos. Todos erramos. Mas insistir no erro não pode. Tenho meus objetivos e produtos que estão me entregando o que desejo. Vou seguindo assim. No simples, mas funcional pra mim. E tentando destacar aqui algumas coisas que podem ajudar ou ao menos despertar bons debates.

        Valeu!!!

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      2. Vejam que até o supra sumo dos FIMM nas décadas passadas (o Verde), nos últimos 9 anos, mal consegue acompanhar o CDI. Embora o Master tenha desempenhado muito bem, os Feeders têm desempenho medíocre. Ou seja, nos últimos tempos esta indústria “2 com 20” só servem aos gestores, que se alimentam das taxas.

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      3. Talibão,

        Concordo em 100%. Num evento recente, o gestor do Verde afirmou que olhando para trás se arrepende de não ter feito um hedge que mudaria o trajeto do fundo. Afirmou com todas as letras que ERROU novamente. Assim, na cara dura e dando risadas e usando o velho truque das frases de efeitos: Se pudéssemos voltar, sabendo o que aconteceu…. BIZARRO!

        Ta muito BIZARRO (melhor palavra pra descrever o momento dos Fundos) e muitos investidores seguem nesse caminho. Tivemos uma acordada, com as ondas de resgastes e maiores captações de produtos isentos, indexados e etc. Só que grande parte ta vindo da turma com muita grana que decidiu sair dos Fundos Exclusivos recentemente taxados.

        Cada dia tenho mais certeza que minha migração e tomadas de decisões foram acertadas. Se a indústria mudasse a estrutura de custos, já seria uma boa transformação. Só que sempre tem discussão entre os players envolvidos e suas remunerações. É assessor querendo mais. É gestor querendo mais. É auditorias querendo mais. É administrador e custodiante querendo mais. É consultor, planejador e etc sempre querendo mais. As discussões nunca é sobre como transformar a estrutura em menos custosa. Ela sempre toca no “pedaço” de cada um. E o investidor fica assistindo seu patrimônio ser cobiçado e não haver retorno nenhum. Novamente: BIZARRO!

        Destaco aqui que ainda temos Fundos que entregam o desejado. Que cumprem seu target desejado. Que se relacionam com sua base e focam nos investidores. Digo sem dúvida de errar que são uns 10 que coloco nesse grupo. Isso num universo de mais de milhares de produtos. Bem BIZARRO mesmo 😉

        Valeu!!!

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  5. DÍVIDA DOS EUA – MUITA GENTE IGNORANDO SUA TRAJETÓRIA. ATE QUANDO?

    Vou apenas listar alguns pontos. Concordo muito com o último vídeo do Fernando Ulrich tratando do assunto (vale a pena assistir no canal dele):

    – Quando é a pergunta de 1Tri. Quando vai ocorrer alguma coisa pra frear a trajetória atual?
    – Quase todos os gestores de Fundos MM estão literalmente ignorando isso em seus relatórios e nas posições tomadas. Isso me deixa bastante intrigado;
    – FED tem missão de defender a moeda. E vai fazer de TUDO pra isso;
    – O TESOURO que terá que se virar com os “probleminhas” na casa do Trilhão;
    – FED tá vendendo dívida e esvaziando seu balanço. Alguém tá comprando pacotinhos que estão fazendo tic tac…tic tac 😎 ;
    – Soluções? Calote, medidas duras nas áreas de previdência e saúde, deixar inflação mais elevada e com ela ir “suavizando” a dívida ou um elaborado plano combinando todos eles. Será?
    – Vai se posicionar com títulos americanos longos? Tenha perfil e seja bastante corajoso pra isso;
    – Como blindar? Títulos americanos curtos, alta liquidez, o mais famoso porto seguro que o mundo conhece: Ouro. Pra quem entende e já esta familiarizado com a tecnologia envolvida: Bitcoin entre outros ativos;
    – Acreditem se quiser. Tem gestor falando que o OURO esta em suas máximas por questões ainda sem fundamentos e tal. Meio bizarro. Um dos fundamentos esta dado e não é de hoje e nem de ontem. A dívida impagável dos EUA. Simples assim;
    – E as empresas? Seriam bons ativos pra passar por um momento de um forte ajuste nos EUA? Acho que sim. Já se mostraram eficientes pra isso em outros momentos históricos onde a supremacia dos EUA foi colocada em dúvida. Boas empresas são ótimos ativos. Aqui, como investidor não profissional, EU iria focar nas ações. E não nas dívidas (bonds). Como haverá, ou melhor, se vier a ter algum forte ajuste nas contas americanas prefiro estar em ações do que em dívidas por lá. Coisa minha. Respeito e sei que tem muita gente boa em ganhar grana com dívidas. E no auge de um grande ajuste, os ganhos podem ser bem generosos;
    – E novamente destacar que liquidez é primordial olhando para qualquer gráfico da dívida dos EUA. E como investidores, sabemos que liquidez é algo caro e nada lucrativo. Porém, tem sua grande função dentro de um portfólio.

    Voltando ao QUANDO, isso ninguém sabe. Pode ser no curto prazo? Duvido. E nem me preocupo com isso. Já para o longo prazo, a coisa muda de cenário. Tem grandes nomes do mercado que simplesmente ignoram, sabendo que pode ocorrer, mas preferem deixar acontecer para se ajustarem. Tem sentido pelo fato que o QUANDO é uma ? E nesse meio tempo teremos tantas outras crises e eventos, que tudo pode mudar numa virada de noite.
    Uma certeza? A que ninguém sabe nada dos mercados. Que alguns acham que sabem. Outros que acham que foi sorte mesmo. E muitos poucos que entendem que grande parte vem da aleatoriedade 😉
    Tenham objetivos e sigam eles. O simples funciona de forma absurda nos investimentos.

    Valeu!!!

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    1. Gama, sem dúvida a dívida pública americana, bem como o déficit público dos últimos anos, estão altíssimos e preocupações sobre estes assuntos são procedentes.

      Mas vejo que eles, ao contrário do Brasil, tem alguns trunfos para resolução do problema, bastando apenas “vontade política”:

      1. Carga tributária baixa: uma das menores do chamado 1º mundo, em outras palavras, lá há espaço para aumento da tributação, especialmente sobre o consumo (IVA),
      2. Muitas despesas discricionárias passíveis de corte: a principal, de Defesa (6% do PIB), pode ser cortado pela metade, transferindo responsabilidades com os aliados ricos que gastam pouco com isso, assim como o pacote de investimentos do Biden e algumas médicas e sociais.

      Pior estamos nós, com carga altíssima e sem espaços para cortes discricionários.

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      1. Eu acho que teremos algum tempo de inflação mais alta. Pois ela vai suavizar a dívida dos EUA. E com isso eles ganham tempo pra ir deixando pra depois. Falam que nós somos os mestres em empurrar com a barriga ou de andar na beira do abismo….ledo engano. Os EUA são grão-mestre e ainda podem se dar ao luxo de muitas outras coisas 😉

        E se a recessão vier? Alguns vão ate aplaudir, pois vai ajudar bastante na dívida e na sua trajetória. Claro que com um custo bizarro. Mas eles se seguram. Basta ver todas as grandes recessões e o que ocorreu depois delas. E hoje, com as tecnologias e inovações permitindo que coisas que levavam anos possam ser entregues em dias….tudo ocorrerá em instantes. Piscou….perdeu (ou ganhou).

        Enfim, sigo meu plano e não abro mão dos meus aportes onde acho eficiente para alcançar meus objetivos.

        Realmente a cada ano que passo investindo, percebo e reforço que quanto mais simples tudo for, melhor pra meu patrimônio. E que ninguém, seja o renomado gestor A ou o novato e inovador gestor B sabem de algo que possa deixá-los num patamar distante de mim. E que todo mundo. TODO MUNDO MESMO, no mercado financeiro só quer um pedacinho dos nossos patrimônios. Alguns só querem e quando pegam te largam de mão. Outros querem, mas em troca te entregam o que vc deseja (o pulo do gato esta em encontrar estes e ficar com eles por muitos e muitos anos). E compreender e ignorar TODOS os outros que aparecem, tb querendo um pedacinho e no final nada contribuem para o crescimento do seu patrimônio. Complicado. Mas da pra fazer um filtro e seguir de boa 🙂

        Valeu!!!

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  6. E A BOLHA NOS EUA? BOLHA? QUE BOLHA? ERA BOLHA MESMO…

    E a turma das bolas de cristais começaram a surgir. Na verdade, nunca deixaram de estar presente no dia a dia dos investidores.

    O que mais me deixa intrigado e aliviado é ver, ler e compreender que todo mundo não sabe nada de verdade. Acham que sabe. Inclusive EU! Mas EU sou EU e por isso tudo bem (ao menos para mim mesmo) 😉

    Já surgem postagens falando mais sobre se é bolha ou se ainda não é bolha. Vejam, ainda não é. Logo, ela já esta em formação? Intrigante. Muitas postagens sobre o X da questão sobre o mercado acionário nos EUA ser o quando a bolha vai estourar. Ops, então era bolha mesmo? Eu me divirto muito com isso. Muito mesmo.

    Basta algum nome com força ou reconhecimento falar que os Juros podem não cair como a maioria deseja e espera, que a contagem regressiva para a bolha começa. Só que ainda não é bolha. Começam a surgir os indicadores criados para verificar se o mercado esta ou não valorizado demais sobre a própria economia. E mais louco ainda, se começar a ter uma recuperação e ela não for grande, iremos ler que foi apenas uma correção padrão. Mas se a correção for grande e longa, as postagens mudam para confirmar o rompimento da bolha. Poxa vida, então era bolha mesmo 😀

    Enfim, estamos ou não estamos numa bolha lá nos EUA? EU NÃO SEI! O que sei e faço é ir surfando os movimentos que aparecem e tento não desviar da minha estratégia central. Sinceramente tanto faz estar ou não numa bolha. Simples assim. Só que falar abertamente isso não gera likes ou debates produtivos. O foco é sempre ficar no meio do caminho e com o próximo texto prontinho pra ser publicado. Desta forma dá pra dizer depois: Eu avisei… 😎

    O Investidor tem que focar na sua estratégia. Seguir com ela. Algo mudou o cenário e invalidou ela? Ajusta e segue. Não pode ficar travado ou ficar esperando. O tempo não para na vida e muito menos em nossas finanças. Nada de tentar acertar o alvo em cheio. E por favor, nada de bola de cristal.

    Valeu!!!

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    1. Boa tarde, Gama!

      Tal como você, também tenho adotado o movimento de redução, ou resgate total, dos meus fundos de investimento, especialmente dos multimercados, e migrado esses valores para os fundos isentos, sobretudo FIIs, mas também alguns FI-Infra.

      Especialmente sobre os fundos de infraestrutura listados, tem me chamado a atenção a escassez de informação sobre esse produto, inclusive entre os assessores das corretoras. Parece-me que as casas de análise ainda não estão produzindo relatórios sobre eles. Nesse contexto, com base em entrevistas dos gestores de que mais gostei e mediante a avaliação das carteiras, acabei optando por CPTI11, BDIF11 e XPID11. Esse último, apesar da concentração, está com um bom desconto em relação aos pares.

      Quais FI-Infra você colocou na sua carteira? Você tem alguma posição nesses fundos que adquiri?

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      1. XPID11 tem praticamente 1/3 expostos à debêntures de térmicas a lenha em Roraima (Oxe).

        Teve problemas operacionais com o empreiteiro que extraía lenha (a operadora assumiu esta tarefa) e não entregou o montante de energia contratada. O rating foi rebaixado e está em observação.

        Quem já teve experiência de esquentar água com queima de madeira úmida sabe que não é fácil. 🙂

        Risco alto.

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      1. Costa,

        Esse é a 4 resposta sobre sua postagem. Não sei pra onde foram as demais 🙂

        Poucas casas fazem relatórios sobre os FI Infra. Um último que saiu, a casa mencionou que são ótimos produtos geradores de renda passiva e com foco num setor tão crucial como o imobiliário, infraestrutura. Brasil precisa de ambos, e vai seguir assim por décadas. É abordado que com a queda da Selic, não da pra ficar esperando taxas e taxas médias cada vez mais altas. Pelo contrário, serão mais baixas. Mas ainda assim, ficarão acima do CDI, do IPCA e do IMA-B. Ou seja, pra quem quer renda e manter o poder de compra, estará numa boa classe. Resumo do relatório.

        Eu, como investidor, concordo em quase tudo. Imobiliário e Infra são geradores de renda passiva, isenta e por muitos e muitos anos. Quer quer RENDA, TEM QUE FOCAR neles. TEM que ignorar preço de tela, pisca pisca diário e FOCAR na geração de renda. Claro, que isso após escolher bons ativos. E ficar monitorando pra ir fazendo os ajustes de tempo em tempo.

        CPTII e BDIF estão no meu radar. Acho bons ativos. O XPID não tenho. Um dos meus filtros é a diversificação, e justamente por isso ele não passa.

        Considero a Sparta uma das melhores gestoras pra esse tipo de produto. JURO e CDII11 possuem bons resultados e histórico. Acredito muito olhando pra 5-10 anos a frente nestes produtos. E se tiverem boas equipes trabalhando, melhor ainda.

        Eu tenho uma pequena carteira de RF isenta. Todo mês, comparo meu resultado nela com os dos Fundos Fi Infra que tenho. Todos os FI Infra estão me retornando mais. Logo, a gestão ativa deles esta agregando ao meu patrimônio. E o melhor, estão cumprindo com o objetivo traçado: gerar renda!

        Eu sou simplista pacas nos meus investimentos. Ter debêntures incentivadas e com gestão ativa num produto só é mais fácil pra mim. Hoje eles estão líquidos e num mesmo dia uma ordem pequena, média ou grande (na casa de milhão) é realizada no mesmo dia. Em quase todos os Fundos. Isso é absurdamente positivo. Base de cotistas crescendo e resultados constantes. Gosto muito dessa combinação de coisas.

        Valeu!!!

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  7. Pessoal,

    Tem um comunicado envolvendo a Sanepar que ta deixando muita gente em euforia.

    Saiu algo reconhecendo um valor incontroverso de 3.000 milhões e poucos, o que da 3Bi que o governo tem que acertar com a empresa. Isso mesmo, 3Bi e pouco. Algo bastante gigante frente aos números da própria empresa.

    No próprio comunicado tem uma parte que fala que será (ou é desejado que seja) via precatórios e etc.

    Vamos ao que EU destaco disso tudo:

    • Muito ruído ainda
    • Pouco fundamento (no sentido de virar dividendo no bolso do investidor)
    • É um valor gigante
    • Quando e como vai pagar são os X da questão
    • Precatórios podem levar muitos anos
    • Mesmo sendo um valor que não tem mais discussão (incontroverso), é uma monta que vai dar pano pra manga
    • Quem comprar agora esperando uma data com e data ex disso vai esperar sentado e deitado…pois não terá tão cedo
    • O famoso devo não nego, pago quando puder esta muito vivo no nosso Brasil

    Enfim, tomem cuidado na hora de refletir sobre isso. E uma curiosidade. Peguei o valor escrito no comunicado e joguei pra IA colocar por extenso. Todas que usei, colocaram como 3 milhões e pouco. Nenhuma IA entendeu o comunicado como sendo 3Bi. Achei intrigante…..

    Mas só pra garantir: 3.000 milhões é = a 3Bilhões. Certo? :-)

    Valeu!!!

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  8. Pessoal,

    Tentando voltar a postar mais por aqui. Tempo corrido com um pequeno filho que veio durante a pandemia 😉

    Estou numa fase, que acredito ser duradoura, que esta priorizando fundos listados e isentos. Tenho liquidado minhas posições em fundos multimercados e de ações para elevar a exposição dos listados e ter uma maior liberdade.

    Ainda sou grato e defensor dos fundos de investimento como boa ferramentas de investimento e construção de patrimônio. Mas, os fundos listados e isentos chegaram pra ficar e criaram uma enorme dificuldade para que os gestores ativos conseguissem manter seus cotistas. Competir com algo que já sai com 15% de vantagem não é mole não.

    Os Fi-Infra, com as debêntures incentivadas são perfeitos aos meus olhos e aos meus objetivos atuais. Os Fundos Imobiliários são máquinas de gerar dinheiro ao longo do tempo. E os Fiagros chegaram pra ocupar um espaço que estava vago a muito tempo na carteira dos investidores: Investimento em Agro. Fora que ainda temos os FIP listados. Mas estes deixaremos pra outra postagem.

    FI Infra, FII e Fiagros. Todos isentos. Todos com alternativas de indexadores via CDI e IPCA. Todos com gestão ativas. Alguns com custos mais elevados e outros com custos bem justos. Todos pagadores de renda mensal. E todos com alta liquidez e volumes de negócios que quase todo investidor seja pequeno ou médio consegue entrar e sair das posições num único dia. Tudo isso junto significa pra mim uma tremenda LIBERDADE FINANCEIRA.

    Vc entra quando quer. Sai quando quer. Uma vez dentro segue recebendo renda. Sabe exatamente o que esta dentro do fundo (confiando que os dados são verdadeiros) e por meio dos relatórios e contato com RI consegue acompanhar se esta evoluindo na direção que deseja ou não. E por falar em RI, quase todos estão muito bem montados.

    E dentro de cada classe dessas que listei, temos alternativas com mais e menos riscos. Temos gestão que alavanca e as que são mais feijão com arroz. Combinando bem os produtos, se consegue ter uma boa carteira geradora de renda passiva que poderá acompanhar o investidor por décadas.

    Vejam. Esta postagem reflete minha visão sobre as classes listadas aqui. É o que obtive alocando nelas. É minha experiência pessoal com cada uma delas. Algumas com décadas e outras com poucos anos. No geral, sigo EXTREMAMENTE FELIZ e COM MUITA LIBERDADE tendo estes ativos em meu portfólio. E claro, isso é pra quem como EU gosta e deseja EXCLUSIVAMENTE ter RENDA MENSAL constante e crescente.

    Se vai funcionar pra todo mundo? Se todo mundo vai ser feliz com elas? Não sei! Ninguém pode assegurar alguma coisa assim. Apenas o próprio investidor, que sabendo o que pode ou não carregar saberá onde alocar seu capital.

    Valeu!!!

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    1. Quando se foca em renda, precisa compreender que abrirá mão de algumas coisas. Ao optar por fundos listados tem que saber que ficará sempre preso as oscilações do mesmo. Cota listada pisca o preço a cada segundo. Imagina isso em 10 anos? Quem não gosta disso NUNCA poderá ter estes ativos como norteadores de seu patrimônio. Simples assim! 😉

      Nos meus FII, peguei dados dos meus últimos 5 anos. Tenho ativos que desvalorizaram bastante. Mas todos entregaram a renda que EU desejava. Quase todos que carrego (tirando 1 ou 2) possuem fundamentos para seguirem gerando a renda que desejo. Mas o mercado penaliza alguns e suas cotas andam pra baixo. Mas a renda e a capacidade de seguir gerando ela segue intacta. BIZARRO isso. Algo que gera renda, segue com os fundamentos sendo penalizado. Pra quem opera FII como se fosse ação vai seguir girando. Pra quem quer mais renda, é compra comemorada.

      Ate hoje não entendo quem olha pra FII, FI Infra e Fiagro e faz compras e vendas. São produtos criados para serem geradores de renda. Respeito que faz. Mas realmente não entendo. Ate deixo aqui meus agradecimentos, pois essas movimentações constantes que me permitem acumular mais e mais cotas. E com isso, mais e mais renda 🙂

      Olhando os meus últimos 5 anos, a renda gerada não só cobriu as penalizações que o mercado impôs sobre 1 ou 2 ativos da minha carteira, como ainda manteve meu poder de compra versus minha inflação. E isso com anos onde a maior parte do tempo as cotas piscavam em vermelho. Mas como meu foco é a renda…sigo nesse caminho. Pois poder de compra assegurado ao longo do tempo e crescimento de patrimônio são meus objetivos (entre outros). E com estas classes de fundos listados tenho conseguido isso.

      O processo pra isso é simples. Mas não é fácil. Claro que temos estresse. Temos sempre uma gestora fazendo M ou querendo fazer M. Temos canetadas por parte do governo querendo isso ou aquilo. Não tem como fugir disso. Seja aqui ou operando ações ou títulos bancários e de crédito sempre teremos as adversidades. O importante é saber lidar com elas. É se encontrar nos ativos de investimentos e focar no que deseja. A pior coisa que pode acontecer é o investidor não saber o que quer. Aceitar coisas sem entender. Se iludir que rodar isso e aquilo esta lhe dando algo a mais do que a adrenalina do momento.

      Valeu!!!

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      1. A maior parte da carteira já esta nestas classes. Mas não zerei os fundos MM nem os de ações. Estou esperando um melhor momento pra deixar apenas 1 FIA na carteira. Nos MM ainda tenho alguns de longa data e que seguem com potencial de entregar bem mais que a carteira de renda. O problema aqui é o quando que esse potencial vai se materializar.

        Fora que prezo muito por diversificação. Não sou profissional de um ou outro ativo. Não posso me dar esse luxo. Justamente por isso tento ter a carteira de renda sendo a norteadora do portfólio tendo as demais classes ainda presentes. Diversifico e busco ter descorrelação entre os ativos e classes.

        E não podia terminar a reflexão chamando o destaque para a questão de sucessão. Ainda mais agora que o ITCMD esta pra ser elevado em todos os estados. E ainda pior, podendo ter o teto definido em 16-20%. Hoje o teto é de 8%. Isso é muito importante para quem tem família e herdeiros. A previdência Privada entra como uma solução FANTÁSTICA. Repito, como produto para sucessão. Todos deveriam se atentar pra isso e ter alguma coisa em PP. Temos ótimas alternativas hoje em dia. Esta classe evoluiu bastante. As regras tb. Vale muito a pena estudar e refletir sobre eles.

        Vou tentar voltar com mais reflexões, destaques e ate com algumas análises para podermos debater aqui. O negócio é o meu pequeno permitir…. 🙂

        Valeu!!!

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      2. Gama: também já me movimentei na direção dos fundos listados isentos.

        Parece que é uma tendência, pelo menos no Brasil (migração dos FIMM para os listados isentos).

        Ademais, há um bom tempo a maioria dos os FIMM estão entregando, na média, apenas o CDI, e ainda tem o imposto. Os fundos abertos listados (excluindo-se as “bombas”, que são bem conhecidas dos investidores informados) estão entregando muito mais. 

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  9. Pessoal,

    Hoje tive um papo com o Pedro da Giant para falarmos do Fundo Zarathustra, o ZARA para quem é cotista ou admirador do trabalho da turma da Giant como EU sou.

    Meu destaque é o novo “projeto” que eles apresentaram e explicaram na última carta do fundo. Recomendo fortemente a leitura.

    O fundo Zara vai se refazer sem mudar sua estrutura vital e seu DNA. O FOUNDATION promete deixar o fundo menos “chato” e ainda assim mais eficiente e com elevado Sharpe.

    Como sou fã de toda equipe deles sou suspeito para falar. Mas ter um “otimizador” das estratégias em pleno funcionamento me deixou muito entusiasmado. Arrisco a dizer que uma evolução esta ocorrendo e de grande impacto para o fundo.

    Brinquei com o Pedro que o Zara seria como uma Fênix, a mesma ave, renascida melhor e pura. E pra não perder a analogia, diria que as cinzas foram os anos ruins do fundo (ok, melhor parar por aqui com a viagem) 🙂

    Quem for cotista e quem não for, leiam a última carta para ao menos entender os últimos anos e o que esta sendo feito para otimizar e entregar um melhor e inovador produto.

    Deixo aqui o registro do meu agradecimento ao bate papo. E que os próximos anos sejam de bons resultados ao ZARA e com o FOUNDATION 100% implementado que sejam ainda melhores.

    Valeu!!!

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    1. Pois é, mas ser fã ou usar de toda essa tecnologia não é suficiente pra justificar o péssimo desempenho do Giant Zarathustra (principal da casa) em uma janela dos últimos 3 anos, especialmente durante o ano de 2023. Podem mudar de nome, reestruturar, fazer o que quiserem, mas esse papo furado pra alimentar até 2% de taxa de adm e 27,5% de performance daquilo que superar 100% do CDI (algo que estão longe de conseguir na janela que citei) já não cola mais. Lamentável. Precisam é se preocupar em recalibrar seus algoritmos e não em ficar criando fundo novo pra tentar apagar um passado que qualquer um pode, facilmente, verificar. Tive esse fundo entre 2019 a 2021 e confesso que foi a melhor decisão ter saido, foi um retorno baixo para um risco que julgo elevado, enquanto os gestores tiveram suas taxas garantidas sem risco algum. Claramente um jogo perde-ganha ou, se voce tiver sorte, ganha-ganha. Nuncá será ganha-perde.

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      1. Bambir,

        Reforçar que não é um Fundo novo. É o mesmo ZARA de sempre, só que agora com um otimizador para poder fazer mais e melhor. Os vários modelos de tendências usados “meio” que deixarão de existir correndo lado a lado. O otimizador pega tudo o que foi identificado como um sinal e vai conseguir operar sem limitação e com custos menores, levando em TESE a um melhor resultado final.

        NA carta deles tem algumas referências para serem lidas sobre essa evolução nos fundos sistemáticos. Um movimento relativamente novo e ainda sendo testado la fora pelos maiores do Mundo.

        A estrutura de custos dos fundos tb é uma bandeira que tento brigar há muito tempo. E falei disso com o Pedro da Giant.

        Se vai ser bom, melhor, igual ou pior apenas o tempo dirá. Mas uma das vantagens de investir é essa de poder decidir a saída quando percebe ou acha que aquele produto não entrega ou não tem mais capacidade de entregar o que se deseja.

        Já pegou o ZARA e colocou o resultado dele em janelas móveis? Janelas de 3 anos por exemplo. Veja se na maior parte delas não é mais positivo do que negativo? Olhar só a foto recente pode levar a enganos. Claro que o peso do momento atual precisa ser considerado e ponderado. Mas não devemos ignorar toda a jornada do fundo ate então. Ainda mais um produto com histórico já de longo prazo. Veja, não estou defendendo a gestão. Gosto muito de como eles trabalham e pensam. Da visão, das inovações e do que eles desejam. Por isso falei que era fã deles.

        Não quero convence-lo de nada. Vc já tomou a decisão que considerou acertada para seus objetivos. A reflexão aqui foi de trazer algo novo. Um destaque merecido pela carta escrita e pelo projeto FOUNDATION e tudo o que ele pode causar no fundo.

        Valeu!!!

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  10. Pessoal,

    Quem tem o Western Asset FIA BDR N1 deve ter recebido por estes dias uma convocação para aprovar uma incorporação.

    Resumindo a operação, a Western quer unicamente otimizar a estrutura. Atualmente o Fundo Incorporado já é parte da estratégia do Fundo Incorporador, pois este aplica em cotas do Fundo Incorporado (palavras da própria gestão quando fiz alguns questionamentos sobre o processo).

    Não afeta em nada o fundo e nem modifica sua estratégia ou target.

    Aproveito pra deixar registrado que o RI da gestão é ágil e muito prestativo. Estão de parabéns e deveriam ser exemplo para outras gestoras.

    Valeu!!!

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  11. Pessoal,

    Gestores choraram. Governo quer arrecadar mais. Deu no que deu. Moraram e acertaram nos títulos isentos.

    O discurso é que já havia um entendimento que os isentos precisavam ser “atualizados” e que não havia equidade entre os produtos financeiros. E que tb tinha muita “farra”, com qualquer empresa emitindo os títulos e conseguindo duplo benefício.

    Papo furado. Acredita quem quiser.

    Foi lobby pesado dos gestores e favorecimento para certos grupos por parte do governo. Por que acho isso? Simples. Se fosse farra, bastava os reguladores punirem quem estava emitindo errado. Não precisava vir com novas normas e limitar as emissões e literalmente dar uma estrangulada nos produtos isentos na virada da noite. Arrecadar mais? Concordo que esse é e sempre será o objetivo de um governo que a cada dia cria uma novo auxílio: estudando na escola (pé de meia), viagem pelo Brasil por 200 reais e etc. Cada coisa “grátis” precisa ter alguém pagando por elas. E sobra pra todos nós, investidores. Seja de títulos isentos ou não.

    Enxugando as emissões, inúmeras empresas que indiretamente atuavam nos setores da isenção, terão que pagar taxas mais caras e estruturar novas modalidades para rolarem suas dívidas ou levantar capital. Ganham os players envolvidos nessas operações. Enxugando as emissões, força os investidores a analisarem outras opções para quando não houver novas emissões e com isso os Fundos MM e outros voltam, com suas taxas e custos que sempre foram bancadas pelos investidores.

    O governo resolveu nivelar por baixo. Ajustar os isentos é mais fácil e se vende melhor do que atualizar toda uma indústria de produtos financeiros. É só parar pra refletir. Ta escancarado. E acho que vem mais por ai. Que se cuidem as debêntures…

    Conversando com alguns gestores de Fiagros e FII de papeis, percebi que muitos possuem ativos que não poderão ser mais renovados. Que de fato vai haver um enxugamento e que as taxas futuras tenderão a ser menores. Vale muito a pena, cada investidor conversar com seu RI pra entender como esta o portfólio do seu Fundo. Teve gestor que falou: Iremos aguardar, pois acreditamos que haverá lobby contrário no retorno do Congresso e que isso deva ser ajustado. Traduzindo: Olha, estamos com um pepino enorme no Fundo. Se nada mudar não sabemos como será o amanha. Mas estamos rezando para que algo mude em breve.

    Já listei meus Fundos. Quase todos possuem um ou dois ativos que a nova regra não permitirá renovar. Algo na casa de 10% do PL deles. Nada drástico. Podem ate valorizar no secundário e dar um bom ganho. Não sei se será jogo pro gestor fazer trade com estes papéis. Ao levar no vencimento terá tempo pra entender o novo cenário. Apenas minha visão (mas se for um baita ganho…sempre ter dinheiro na mão vale mais).

    Bancos vão extinguir as LIG, LCI e LCA. Vai ser raro aparecer algo e com taxa interessante. Novamente minha opinião. A liquidez destes ativos terem sido alterada de 90 dias para 9 ou 12 meses pouco impacta pra grande maioria dos investidores PF. Quem sentava neles, carregava ate o vencimento. Agora, vão ter que pesquisar mais.

    Meu alerta são para os Fiagors e FII de Recebíveis. Se alguns irão ter que ajustar seus targets desejados. Se as ofertas minguarem e se as taxas de fato mudarem, Fundos que estavam entregando CDI+3,5% ou CDI+5% não vão conseguir manter isso. E o que os gestores irão fazer? Investidor tem que falar com seus RI e entender cada gestor que possuir. Como disse, tem gestor que esta “rezando” pra algo mudar…e isso não é nada bom.

    Valeu!!!

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    1. Gama, eu discordo na parte referente à LCI/LCA.

      Muitos investidores aplicavam suas reservas de emergência nas LCI/LCA com liquidez diária em 90 dias e, com a mudança nos prazos, não poderão mais o fazer.

      Qual seria o movimento natural? Migrar para os CDBs com liquidez diária.

      As consequências serão a maior arrecadação para o desgoverno, já que há cobrança de imposto de renda na aplicação em CDB, e as taxas ofertadas pelos bancos emissores deverão cair, porque será maior a procura por estes produtos.

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      1. Gustavo,

        Com certeza seu pensamento esta correto. Quando citei que pouco mudaria, me baseei em investidores que montam posições em LCI e LCA para o vencimento (os investidores que não podem ter 90 dias para uma reserva de emergência). Mas o foco é nisso que vc abordou bem: mais arrecadação e menos ofertas e com taxas menores. Querendo olhar com uma lupa (sendo irônico e querendo ilustrar como sendo um detetive) podemos ver que MM e outros produtos financeiros vão ganhar novamente destaques.

        Fundos DI, fundos cash, fundos de CP e etc. Todos com suas taxas e custos de sempre. E se bobear, virão ate com aumentos. Nada impossível.

        A onde de resgastes dos fundos MM e dos tradicionais estava causando choradeira entre os gestores. Debates de como alterar isso, seja mexendo nos custos ou nas estruturas poderiam começar a surgir. Ai vem na calada da noite, a canetada no que é mais rápido e simples de fazer. Só com isso podemos dizer adeus de ver alguma modernização nas estruturas dos nossos fundos tradicionais.

        E não acho que vai parar por aqui. Debêntures serão o próximo alvo. Fundos indexados tb. Gestão passiva será alvo, pra poder deixar a nossa gestão ativa tão boa que não restará pra onde ir. Estou viajando? Pode ser. Quero muito estar totalmente errado com isso. Quero mesmo. Só que com o uso de um vírgula numa nova norma, ou com a criação de uma inteira tudo muda da noite pro dia. E sem tempo de assimilação.

        Agora, que tem grupos e profissionais que se beneficiaram das normas…isso tem. E não são poucos. Repare daqui algumas semanas, nas cartas e relatórios de várias casas de análise. Imagino algo assim: Com as recentes mudanças nas regras…vemos que Fundos de CRI e alguns Fiagros poderão sofrer…que ofertas primárias estão com taxas mais baixas…e que fundos cash ou de crédito voltam a ser atrativos visando….e por ai vai.

        Valeu!!!

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      2. Algo que esqueci de postar.

        A isenção nunca foi almoço grátis. Não existe isso no mercado financeiro. o governo abre mão de receber algo no início, mas recebe mais depois. A isenção costuma ser uma troca de 6 por meia dúzia. Quem opta por isentos, não paga IR ao Governo/Desgoverno. Normalmente esta pagando algum fee (taxa) embutida ou bem clara na corretora e nas próprias emissões. Sabemos que um investidor normal e ate qualificado pega ofertas primárias num nível. Investidor profissional e institucional pegam as mesmas ofertas em outro nível (muito mais vantajosos). Não existe caridade ou mágica. Logo, só troca de mãos pra quem pagamos ou deixamos um pedacinho do nosso lucro ao decidirmos uma alocação. Generalizei só pra poder passar a mensagem. É o que acho.

        Os resgates gigantescos no ano passado e a choradeira dos gestores poderiam nos levar a ajustes na nossa indústria. produtos sendo estruturados com menos custos fixos ou com custos absorvidos pela gestão e lucros mais divididos entre investidor e gestor. Investidor cansou de ficar pagando custos de uma estrutura que não lhe atende por anos. Mesmo que no histórico maior o fundo esteja entregando o prometido, investidor cansou de ver 1, 2 3 anos de péssimos resultados e ter que pagar por esta estrutura.

        Não tenho dúvidas que um gestor que pague pelos custos fixos e de sua robusta estrutura, teria uma gestão ativa muito mais apurada e eficiente para entregar lucros. Gestor que paga pelos custos, trabalha mais e lucra mais.

        Como a culpa sempre é dos outros…atrapalha A ou impede B de existir para que o C seja a opção sem precisar se modernizar.

        Valeu!!!

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    2. Bons pontos, mas confesso que discordo de quase todos.

      Não tinha como punir ninguém, pois não havia erro. Apenas uma leitura muito flexível da regulamentação. A forma de corrigir é deixar a regulamentação mais clara, que foi o que o CMN fez. E isso foi ótimo para o mercado, pois a alternativa seria simplesmente retirar a isenção dos títulos. Com essa medida, acho que esse risco caiu muito no curto e médio prazo.

      Os FIIs/Fiagros trabalham mais com títulos estruturados. A regulamentação afeta basicamente os corporativos. Vejo pouco impacto e acho até que vai ser bom. Afinal, se eu, como PF, podia pegar um CRA do Burger King ou um CRI da Drogasil com bom spread e isento na corretora, porque ia pegar um fundo de crédito? Sem esses ativos disponíveis, vou ter que recorrer aos originadores e gente especializada. Ou seja, aos fundos.

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      1. CSilva,

        Esse é o ponto. A normalização restringiu e levou o fluxo para os Fundos. Entendo todos seus pontos.

        Na questão de punir, as normas poderiam ter tido apenas as brechas sanadas. Mas as normas restringiram de forma ampla. Na minha visão, justamente por ser mais simples a fiscalização (coisa que os reguladores NÃO faziam ate então, por que não havia interesses na “farra”).

        Exemplo: “Títulos com lastros em contratos de aluguel em operações que tenham partes relacionadas, algo comum em operações de sale and leaseback ou negócios intra-grupo, também não estão mais autorizados e podem fazer falta.” Retirado da Internet

        São negócios que envolvem o setor beneficiado. E que agora ficaram proibidos. Vai limitar e restringir toda uma cadeia. Fora as empresas que lidam 100% com o AGRO, mas que suas receitas não sejam 75% oriundas diretamente do AGRO. Um empresa de defensivos, que além de produzir “químicos” que serão usados 100% no AGRO, fatura com palestras e com serviços em geral (só que sempre ligados aos seus produtos, que são 100% usados no AGRO). Como ela fica com a nova norma? Temos isso em Imobiliário e bastante no AGRO.

        As normas visaram o enxugamento. A restrição. Rotularam como acabar com a farra (que eles mesmos permitiram quando havia interesse) pra ficar bem nos holofotes. Apenas minha visão.

        Tem gestor que conversei que diz com muita convicção que estas normas serão “refinadas” mais a frente. Eu não acredito. Mas no Brasil nada é impossível.

        Aguardar para vermos os reais efeitos. E aguardar para a definição da próxima “farra” que será identificada e sanada para deixar todo um mercado mais justo e equilibrado (modo irônico ligado ao máximo). Acho que as debêntures incentivadas serão a bola da vez…TIC TAC…TIC TAC

        Quero estar errado. Posso estar errado. Mas ainda é assim que vejo como tudo isso se deu. Como investidor, tenho que me adaptar. Já apurei no que me afeta dentro dos meus FII e FIAGROS. Por hora, bem tranquilo. Na casa de uns 10% do PL não serão renovados com as nova norma. Mas terá destino. O problema são as novas taxas. Com o enxugamento, elas podem se alterar e prejudicar no resultado final e longo prazo dos Fundos. Minha impressão é que teremos ajustes marginais nos targets de alguns FII e Fiagros devido a isso. Claro que nos Fundos com mais ativos que não serão renovados pode ter ajustes maiores. Mas como disse, é achismo puro. Mas estou monitorando de perto, pois me afeta como investidor.

        Bom debate.

        Valeu!!!

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      2. Gama

        Ao contrário do caso dos CRIs, CRAs & afins, eu nunca identifiquei nenhuma emissão de debenture incentivada fora das normas da lei 12.431, que são bem rígidas.

        Tenho minhas dúvidas se elas serão o próximo alvo, uma vez que o Brasil têm um déficit gigantesco de recursos para investimento em infra estrutura. Na minha modesta opinião, qualquer iniciativa que tire a atratividade desse títulos para o investidor seria um tiro no pé, com a consequente migração dos recursos para outros ativos com maior liquidez e segurança.

        Mas aqui é Brasil rsrs, veremos os próximos capítulos.

        Abs a todos !

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      3. E qual a vantagem para o investidor PF que agora vai ter que recorrer aos fundos, pagando tx de administração e de desempenho, ao invés de comprar o título diretamente?

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      4. @Investidorderendafixa,

        Eu acredito que a vantagem dos Fundos listados tipo Fi Infra e FIPs esta na gestão ativa bem feita (FII e FIAGRO idem).

        Tenho posições diretas em debêntures e títulos bancários isentos. CRI e CRA tb. E tenho posição em fundos listados. Costumo de tempo e tempo pegar o que obtive de ganho com minhas posições diretas e o que os fundos me derem com a gestão ativa. Tenho tido mais ganhos com os fundos. Logo, pra mim, a gestão ativa esta sendo mais recompensadora e valendo o custo da estrutura.

        Uma outra coisa que me chama atenção são as taxas médias que os fundos conseguem ter. São melhores do que as que consigo pegar. Isso em grande parte. Logo, melhores taxas e gestão ativa somadas resultam em maiores ganhos. Ai pego esse ganho, tiro os custos e analiso versus a minha posição direta. Tem me atendido e tem sido maior nos fundos. Quando isso parar de ocorrer, seguro os aportes nos fundos e elevo as posições diretas. Nos últimos anos tem dado certo.

        Essas mudanças todas nos isentos virou quase que uma palhaçada. Lançaram algo restringindo TUDO o que não fosse diretamente relacionado a imóveis ou ao Agro. Depois, vieram e já fizeram uma primeira normatização da norma original. Voltando a deixar o leque maior para a emissão. Ou seja….6 por meia dúzia só que enfeitado 😉

        Repito novamente para todos que acompanham o blog. Fundos listados, com boa gestão ativa, custos adequados e boa liquidez são ferramentas que somam ao portfólio do investidor. Tem Fundo listado ruim? Tem cota que derreteu? Tem M nesta classe? SIM pra todas as anteriores!

        No geral, ainda os acho válidos para compor carteira. Minha experiência e opinião.

        Valeu!!!

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  12. Pessoal,

    Algo que não esta sendo bem divulgado ou debatido nos grupos de investidores. A aprovação da lei 14.803/24. Essa lei torna flexível a mudança entre os regimes de tributação dos planos de previdência.

    Poder durante a fase de acumulação, trocar a tabela de IR faz uma enorme diferença e torna a utilização deste produto de acumulação muito mais eficiente ao longo do tempo. Poder voltar pra progressivo e só quando for receber algo mudar pra regressivo passa a ser uma BAITA estratégia patrimonial (sempre avaliando cada perfil e cada montante a receber). Mas só de poder fazer isso já é ponto positivo da lei.

    Tem um ou outro artigo falando do tema. Vale a pena pesquisar e se aprofundar nele.

    Valeu!!!

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  13. FELIZ 2024 PRA TODO MUNDO

    Como várias pessoas e empresas fazem previsões…irei fazer a minha:

    2024 será o ano após 2023 e o ano que antecederá 2025 😎

    MODO IRÔNICO ATIVADO AO MÁXIMO!

    Quero com isso destacar que previsões são…previsões. Apenas isso. Investidor não pode e nem deve segui-las com os olhos fechados. Quem faz previsão erra. Alguns que acertam fazem isso por mera sorte ou estatística. E existem alguns que além de erraram as previsões, possuem tamanha habilidade que convencem muita gente que suas falhas vieram justamente por previsões serem algo incerto. Desculpa sempre pronta para as falhas. Pensem nisso.

    Traçar cenários e mapear os dados que podem levar a A ou a B fazem parte do planejamento financeiro. Construir cenários e estratégias são peças cruciais. Mas o que importa mesmo é o investidor se conhecer bem. Saber seus limites e tolerância a oscilações e riscos. Saber quais são seus objetivos e escolher investimentos que irão atingir estes objetivos. Todo o resto, é resto. Foque nisso e claro, entenda o investimento que escolheu. Nunca invista cegamente ou sem conhecer os itens citados. Se fizer isso estará contando apenas com a sorte. E isso não é bom (e nem inteligente).

    Não existe bola de cristal. Existe conhecimento e objetivos claros. Metas e muito trabalho. No geral é simples, mas não é fácil. Investir é pra todo mundo. Só basta querer e começar. O tempo fará o resto.

    E ai, seu 2024 será igual a 2023? Será o início de de um 2025 ainda melhor?

    Valeu!!!

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      1. Um dos poucos Fundos de Ações que desde seu início mantem IPCA+6% batido…quem não pulou fora nos anos ruins esta rindo a toa 😉

        DESTAQUE DO GAMA: Eu prefiro FIA com gestão ativa que bata IPCA+6% do que bater CDI ou IBOVESPA

        E mesmo assim ainda vão ter os comentários: Há mais nos anos ruins eu fiz mais cuidando pessoalmente do capital…Não pode ter anos ruins, é um absurdo se pago taxas pro gestor…Que loucura este Fundo, muito agressivo…Prefiro não pagar taxas pro gestor e ter um ganho menor só que constante…Esses sardinhas não entendem, ficar em Fundo é perder patrimônio…Pelo risco assumido prefiro ficar num CRI de IPCA+6% por 5 ou 10 anos e ainda ser isento de IR e de taxas (conheço muitos investidores que desconsideram os riscos dos CRI e de Debêntures e sequer mensuram o risco de suas posições em RF)…e por ai vai 🙂

        Se esta num produto bem montado. Com bons profissionais trabalhando pra vc. Vale cada centavo pago em taxas. Investir em Fundo é justamente isso: Deixar que pessoas trabalhem por você para que seu patrimônio cresça ao longo do tempo. E ao longo do tempo significa alguns anos (a depender do portfólio e da estratégia utilizada no produto).

        Engraçado postar sobre o Fundo. Recentemente encontrei um amigo que há anos (quase que do início dele) aporta regularmente no Fundo. E ele disse: Gama, valeu por demais vc ter falado desse Fundo e da gestão. Meu patrimônio esta muito bem cuidado e com certeza mais que absoluta que NUNCA iria ter o que tenho se tivesse ficado de fora dele. Faça sol ou chuva, sigo com a disciplina dos aportes periódicos. E irei começar a fazer pequenos resgates do que cresceu acima da minha inflação para blindar o ganho em algo mais conservador que usarei em breve. Só pude concordar com ele e elogiar pelo excelente hábito e disciplina conquistados.

        Bons gestores se contam nos dedos das duas mãos. Bons produtos tem um pouco mais. E Fundos ainda seguem ajudando a crescer patrimônio ao longo do tempo. Concordo que a grande maioria são produtos ruins e que milhares de investidores pagam para não terem crescimento de patrimônio ao longo do tempo. Mas isso faz parte. Conheço gente que fica pulando de ativo e no final girou tanto que após alguns anos não tem mais do que começou e ainda fica feliz com isso. Vai de cada um.

        Se após um tempo (definido pelo investidor e alocado num produto com a estratégia adequada para atingir o objetivo traçado) o saldo do patrimônio estiver maior e acima da inflação do investidor significa que TUDO caminhou certo. Seja via Fundos ou não. Seja pagando taxas ou não. SIMPLES ASSIM!

        Vamos que vamos…

        Valeu!!!

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