Cambiais

Cambial

Fundos que investem no mínimo 80% de seu patrimônio em moedas, diretamente ou indiretamente por meio de derivativos.

Os mais comuns são aqueles que seguem a moeda americana (Dólar), mas existem também para o Euro e outras moedas.

  • Cambial 

386 comentários em “Cambiais”

  1. Da REUTERS
    São Paulo – O dólar avançava mais de 1% e novamente se aproximava de 3,70 reais nesta quinta-feira, após o Banco Central voltar a atuar por meio de swap cambial reverso, diante do noticiário político intenso no Brasil e em meio ao cenário externo desfavorável.

    Às 10:51, o dólar avançava 1,31%, a 3,6929 reais na venda, após fechar abaixo de 3,65 reais na sessão passada. O dólar futuro também avançava cerca de 1,3%.

    “O dólar encontrou algum suporte na ação do BC e no cenário externo, mas o ingrediente principal do mercado continua sendo político”, disse o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.

    O BC promoveu nesta sessão seu terceiro leilão de swap reverso neste mês, mas vendeu apenas 8,5 mil dos 20 mil contratos ofertados. A autoridade monetária também dará continuidade à rolagem dos swaps tradicionais do mês que vem com oferta de até 5,5 mil contratos. Esses derivativos correspondem, respectivamente, a compra e venda futura de dólares.

    A autoridade monetária reativou os swaps reversos no fim do mês passado após três anos de desuso, no momento em que apostas de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff sairia levaram o dólar às mínimas em sete meses ante o real, na casa de 3,56 reais.

    Nos últimos dias, no entanto, cresceu a percepção de que eventual troca no governo está longe de ser uma certeza. Muitos operadores acreditam que a saída de Dilma poderia atrair capitais para o Brasil.

    O noticiário político nesta sessão era descrito como misto por operadores. Continuava elevada a dúvida sobre a possibilidade do impeachment, mas também repercutiu positivamente notícia da Folha de S.Paulo dizendo que a empreiteira Andrade Gutierrez fez doações ilegais às campanhas de Dilma em 2010 e 2014.

    “A batalha política continua e as atenções dos agentes estão voltadas para os novos desdobramentos políticos”, escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes.

    Pesquisa da Reuters com 28 estrategistas mostrou que o dólar deve subir a 4,025 reais em 12 meses, bem abaixo dos 4,250 reais projetados no mês.

    A moeda norte-americana ampliou o avanço no fim da manhã na esteira do mau humor nos mercados externos, onde também subia cerca de 1% em relação a moedas como os pesos chileno e mexicano.

    Nos mercados externos, predominava a aversão a risco diante de preocupações com a fraqueza econômica global e do tombo dos preços do petróleo.

    Três autoridades do Banco Central Europeu (BCE), incluindo o presidente Mario Draghi, reforçaram a preocupação com o cenário global, dizendo que o banco está disposto a afrouxar mais a política monetária.

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      1. Ta fazendo muito bem. Eu aproveitei 3,70. Não esperava uma descida tão forte. Já travei em 5% e não posso me dar ao luxo de entrar mais. Não por enquanto. Preciso balancear outros ativos e aí sim olhar o câmbio. Se tiver mais baixo, sacrifico bolsa (realizo lucro) e micro pra Dólar até uns 10%.

        Pois em qualquer situação, vejo os fundamentos mostrarem bolsa mais baixa e dólar mais alto.

        Não é indicação de nada.

        Valeu!!!

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  2. Saída de dólares supera entrada em US$ 2,5 bi em março, diz BC

    Fluxo cambial ficou negativo pelo segundo mês seguido; no ano, déficit é de 10 bilhões de reais

    06/04/2016 às 14:37 – Atualizado em 06/04/2016 às 14:37
    Fonte: Veja

    O fluxo cambial, saldo de entrada e saída de moeda estrangeira do país, fechou março negativo em 2,54 bilhões de dólares. Trata-se do segundo mês seguido de saída de recursos do país. Em fevereiro, 9,29 bilhões de dólares haviam deixado a economia brasileira.
    Segundo dados do Banco Central, em março, a conta financeira – por onde passam investimentos diretos, aqueles feitos por empresas para aumento de capacidade de produção, por exemplo – apresentou déficit de 4,28 bilhões de dólares, quarto resultado negativo consecutivo. Já a conta comercial teve superávit de 1,73 bilhão dólares, mantendo a tendência positiva. Desde abril de 2015, a rubrica só apresentou déficit em um mês.
    A fuga de dólares do país se intensificou no fim de fevereiro, após a perda do selo de bom pagador do Brasil pela Moody’s. A agência de classificação de risco ainda colocou a nota do país em perspectiva negativa, o que indica que pode sofrer novo rebaixamento.
    No ano, até 1º de abril, o fluxo cambial ficou negativo em 10,02 bilhões de dólares – no mesmo período do ano passado, houve superávit de 5,11 bilhões de dólares. No início de 2015, os investidores estavam animados com a nova composição da equipe econômica, liderada pelo então ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

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  3. Pessoal,

    Novo piso pro cambio: Abaixo de 3,60 e caindo… 🙂

    Porque carinha feliz? Facil responder….vamos aos pontos:

    1- To suando frio, pois todos sabem que tenho minha posição em cambio. Certeza absoluta que to perdendo neste momento;

    2- O cambio reflete a força economica/politica de um pais. Como estamos indo nestes dois campos? Facil responder ne? Logo, tenho minhas convicções que estamos vendo algo nao duradouro e nao persistente. O ultimo relatorio de inflação do BC mostrou apenas PIORA em todos os cenarios de nossa economia. Logo, tem fundamento meu racional;

    3- Essa onda de euforia no cambio é a precificação de possivel mudança no governo em Maio. Se nao rolar ja veremos um retorno no cambio. E somado a isso, temos os EUA dizendo que se subirem os juros por la sera aind amais lento. Na verdade, isso ao meu ver foi o que esta pesando mais na formação do preço do nosso cambio. Basta um espirro la e veremos novamente o valor dar uma pauladinha pra cima;

    4- Nao posso negar que as pressoes do momento sao contra o Dolar. o BC ta fazendo a parte dele e por enquanto o mercado ta aceitando. O BC nao é bobo. Ta comprando cada vez mais baixo, pois eles sabem que isso nao vai durar muito. Mais, o mercado pode alimentar esse movimento por mais algumas semanas. Ou ao menos ate novas “coisas” ocorrerem no campo politico.

    5- Quem for entrar agora entra muito bem. Quem ja ta dentro tem que rever apenas os tamanhos das posições. No meu caso, 10% em cambio nao ta me estragando. So ta evitando que tenha melhor resultado no geral. Irei seguir com essa posição pois ainda dou mais peso as fatos negativos do que os positivos ate agora apresentados. Acho que ate maio iremos ver esse cambio desta forma. Depois….vai depender dos EUA, China e arrumação politica.

    Enfim….carinha feliz la em cima foi justamente por isso. Ainda acho que nao se sustenta neste patamar muito abaixo de 4. Se estiver errado, apos maio faço um novo post e coloc carinha triste….. 😉

    NAO E RECOMENDAÇÂO DE NADA!!!

    Valeu!!!

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  4. amigos, uma dúvida que gostaria de tirar com voces mais experientes.

    tenho interesse de montar uma posição em dolar aproveitando essa ligeira queda a 3,60.
    Meu intuito é ter uma alocação de 5% em dolar para quando eu for viajar pro exterior, intercambio, comprar algum equipamento de triathlon que são caros em dolar futuramente e fazer uma proteção também (hedge).

    Acontece que sou pequeno investidor e não disponho de um volume muito grande mensal para investir. O que voces sugerem? Comprar por meio de fundos cambiais? Comprar papel moeda?
    Que corretora utilizam e que bancos recomendam?
    Qual valor justo de uma taxa de adm pra adquirir esses fundos?

    Desde já grato

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    1. ahchaves,

      para o pequeno investidor, sabendo do risco da renda variável, fundos cambiais de grandes bancos (Bradesco, Itaú, Santander, Caixa, …)

      todo banco tem e quase nenhum gerente de conta oferece; você vai ter de ir na agência, pedir pra liberar, fazer um primeiro aporte (alguns aceitam a partir de 500)

      é uma operação de Hedge viagem, se você vai mesmo gastar e o gasto é em dólar, fracionar em 12 vezes, como compras mensais vai te proporcionar fazer preço médio e não correr o risco de pagar mais, pelo preço de poder pagar menos

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      1. entendi tetz
        mt oberigado pelos esclarecimentos

        havia ate postado la no grupo pq achei algumas informaçoes relevantes que se transformaram em duvidas

        achei o fundo cambial votorantin sei la das quantas, tanto pela orama, quanto pela rico
        ambos a 0,85% de taxa de adm

        no entanto, na orama salvo engano, havia uma especie de aliquotas complementares.

        haveria sempre incisao de ir de 15% semestral. isso seria referente ao come cotas confere??

        e alem disso, la tinha uma clausula dizendo que se o cliente mexesse dentro de menos de 365 dias, o IR seria de 20% e entrariam as aliquotas complementares as j´´a existentes e regressivas que sao as mesmas do tesouro direto. Alem das taxas de 22,5 ate 15% dependendo da quantidade de dias retiradas, haveria uma aliquota de ‘puniçao’ a mais de uns 7,5% alem dos 22,5.

        Isso e normal nos fundos cambiais?

        Al´´em disso, mesmo com toda essa incisao semestral + taxa de adm, + gastos com cartorio/etc, ainda viabilizaria esse tipo de investimento?

        gostei desses 2 pela taxa de adm de 0,85, o aporte inicial ser de 1000 reais, e aportes minimos de 1000 reais. Acho que ta excelente pra mim como pequeno investidor, embora nao desse pra aportar todo mes. Talvez bimestralmente.

        Se fosse bancao, eu achei acima de 2,5% de taxa de adm. O bradesco mesmo que antes cobrava 1% segundo amigos meus, fui ver no meu site onde sou correntista, tava 3%.

        nao seria mais vantagem abrir mao de um bancao e ir pra orama ou rico?

        qual opiniao de voces:?
        grande abç bons investimentos

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    2. Vc ja disse tudo: pequeno investidor

      Vou com Tetzner: Fundos Cambiais. Grandes bancos ajudam na segurança do custodiante. Taxas sao bem parecidas entre eles, mas vale olhar antes de aportar (0,5 a 1,5%aa sao normalmente os custos deste tipo de fundo). Pega o do Banco A e compara com o do Banco B. O resultado ja é liquido das taxas. So de olhar a comparação vc ja sabe qual tem o menor custo.

      A compra da moeda tem sentido tb. Mas ai vc deveria ter alguem que vendesse, pra evitar os custos das casas de cambio e tal. Ir mantendo um pedaço em moeda, sabendo que vai viajar é bem bacana e bastante pratico.

      Valeu!!!

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      1. Gama, muito grato pela tua resposta
        gostei mt da dinamica dos fundos cambiais e acho que vai ser um ativo a ser incluido na minha carteira.

        ontem eu olhei o votorantin que tinha pela rico e pela orama. ambos a 0,85 de taxa de adm e achei bem justo o valor

        s´´o que ai eu fui lendo mais, e vi que tinha uns come cotas (e esse o nome mesmo?) daquela incisao de 15% de IR semestralmente sobre a rentabilidade do fundo. Achei isso bem salgado

        e em um desses fundos cambiais, tinha uma al´´iquota a mais, caso voce ou o fundo fizesse movimentaçoes em menos de 365 dias.

        Ou seja, alem daquele ir regressivo de 22,5 a 15%, voce ainda pagava uma aliquota a mais de saida. E normal em todos os fundos cambiais, ou e particularidade?

        procurei nos bancoes e vi em alguns artigos que o menor cobra 2%.a chei mt salgado pra uma taxa de adm que vai comer tudo o que voce investe e nao so a rentabilidade.

        o bradesco que possuo conta me cobra 3%.

        Entao eu teria que estudar e fazer um gerenciamento de risco se valeria a pena abrir m~~ao de um bancao pra pegar uma taxa de adm menor em outro.

        papel moeda pra mim nao deve ser vantajoso. n tenho cofre e achei os FC’s mais praticos do ponto de vista logistico

        abççç

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    3. Direto ao ponto 🙂

      Orama ou Rico? A Orama so redistribui, entao na verdade vc deve olhar o gestor e o custodiante. A Rico deve ser Fundo prorpio (nao conhecço). Tb deve olhar gestor e custodiante.

      Abrir mao do bancao é valido sim. So que tem que saber onde é guardado a grana do fundo. Para ir pra uma distribuidora ou corretora, tem que ser custodiante do porte do Itau ou Bradesco. Nao gosto de custodiante do governo, por isso descarto BB e Caixa. Mais isso é coisa minha (tenho sempre uma teoria da conspiração rodando minha cabeça 🙂 ).

      Se ficar menos de 30 dias no Fundo Cambial vai agar IOF e IR de 22,5%. Se passar dos 30 dias, paga somente o IR. E vai regredindo seguindo a tabela de RF padrao (22,5, 20, 17,5 e 15%). O come cotas pega todo fundo de investimento. 2x ao ano, final de maio e final novembro. Ou seja…pra qualquer Fundo Cambial vc tera os mesmos custos e taxas. A grande sacada é se atentar para a liquidez deles no maximo D+1 e para o custodiante. Claro que os custos fixos, vc ja olhou e tal.

      Nao conheço nenhuma cobrança de taxas extras. Pode haver taxa de saida antecipada e tal. E na Orama é padrao ter uma cobrança de uma taxa deles. Se vc olhar o Fundo alvo entrega 1% ao mes, o mesmo espelho da orama vai entregar 0,85/0,90 devido as taxas. É o preço por conseguir acesar bons fundos com um valor menor.

      Espero ter ajudado.

      Valeu!!!

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    4. Eu pessoalmente desencano da tx de adm.
      Afinal os resultados apresentados são após a incidencia das taxas (líquidos!).
      Entao compara as rentabilidades dos fundos num prazo longo para ter uma ideia de como performaram.
      se um fundo cobra uma taxa alta, mas performa bem…..que diferença faz??
      Gama pode comentar por favor? Viajei?
      Abraço!

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      1. hmmmmmmmmm, interessante esse pensamento Piá.

        eu colocaria o link aqui d eum estudo que eu vi comparando taxas de 5 bancões. caixa, bb, santander, itau e bradesco.

        a performance foi inversamente proporcional à taxa cobrada.

        e agora josé? hehe

        pia, entendi teu racional. Além da taxa de adm, um fundo tem outros encargos que li superficialmente como despesas com cartório, correios pra entregar correspondencias, etc.

        mas no geral acho que a taxa que mais come o investimento é a taxa de adm pq ela incide sobre tudo que você investiu + rentabilidade. Olha o impacto..

        Conhece algum fundo que cobra uma taxa de adm maior que outros e performa melhor? Pelo que vi nesse estudo, não consegui achar, pelo menos de bancões

        abçs e bons investimentos

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    5. Pia,

      Seu racional ta certissimo!!!

      A questao das taxas é pra poder entender o que faz Fundo A ou B seram tao distantes. Ou seja, é um dado secundario que nos ajuda na tomada de decisao. Pescou?

      E ficar de olho em taxas extras se houver. Estas nao sao liquidas nos resultados (tipo tx de saida antecipada e etc).

      Espero ter ajudado.

      Valeu!!!

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      1. vlw gama, vou estudar melhor e com o tempo quando me sentir confortável e com conhecimento suficiente vou escolher um fundo cambial para compor a carteira

        abçs e bons investimentos

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    6. Chaves,
      a rentabilidade apresentada pelos fundos já é, também, líquida dessas outras despesas (cartório, etc..) que vc mencionou.
      Comparei o desempenho de vário fundos cambiais e observei um desempenho bastante semelhante. Optei pelo fundo do banco onde eu sou correntista. De lambuja ganhei isenção da taxa mensal de manutenção da conta.
      Pra mim valeu a pena.
      Conversando com meu gerente, tenho que ter determinado valor investido no banco, para obter a isenção das taxas. Pensei: “Investir em renda fixa no banco, com essas taxas de m…. ? ” “Vou aplicar em um fundo cambial que o desempenho é semelhante aos oferecidos pelo mercado e nunca mais falar com esse gerente!” kkk
      “Simples assim” como diz o Gama.
      Abraço!

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      1. Piá, valeu pelas informações amigo
        sou correntista do bradesco e vou procurar por essas informações. mt grato!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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    7. Pia,

      A questao em fundos com mesma estrategia e que cobram taxas maiores e que a taxa maiore reduz a rentabilidade comparativa. Claro que so vale se os fundos tiverem exatamente a mesma estartegia.
      Muitas vezes, os bancos possuem 2 ou mesmo 4 fundos com a mesma estrategia, sendo a unica distincao a taxa de administracao. Perceba como muda a rentabilidade.
      E por isto que os etfs tem precedencia fundos passivos no exterior, menor custo, e tem ganhado forcabface a fundos,ativos pela percepcao la fora de que os fundos ativos muitas vezes atuam como passivos e nao ganham do mercado ocasiao em que a taxa leva comparativamente os valores da rentabilidade para baixo….

      Abracos

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  5. Aumento de juros pode acontecer em breve, diz autoridade do BC dos EUA

    Outro aumento de juros nos Estados Unidos “pode não estar longe”, após o Federal Reserve, banco central norte-americano, ter mantido sua posição na semana passada e feito apenas pequenas reduções em suas projeções econômicas, disse o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, nesta quinta-feira (24)

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    1. Esperado pra Abril. Aumento minimo de 0,25% mas que dara um norte ao Cambio. Que por aqui segue a sabor de noticiario. Alem disso, temos a China que ira dar mais algum reforço ao nosso cambio (a favor do Dolar) pois por la as corretoras voltaram a poder operar vendido. E a possivel saida do Reino unido do EURO…..temos uma combinação a favor do Dolar em cenario externo para as proximas semanas.

      Valeu!!!

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  6. humm vai ficar bom de novo rs

    18/03/2016 17h01 – Atualizado em 18/03/2016 17h05
    Dólar fecha abaixo de R$ 3,60, na menor cotação desde agosto
    Moeda fechou o dia vendida a R$ 3,5817, em queda de 1,96%.
    Percepção do mercado é que governo Dilma está chegando ao fim.

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    1. Quem quer entrar… o momento ta ai.

      Mas….as oscilações estao bataendo recordes apos recordes….isso torna a movimentação bem mais arriscada.

      Eu to fora. To olhando de fora. Ja to com mues 10% em Dolar, direto e indireto. To suando agora. Mesmo tendo aproveitado a ultima janela de 3,65 pra melhorar um pouco minha posição. Os Fundos que computam a variação cambial (os Globais que carrego) estao derretendo, pois os ganhos deles la fora sao positivos porem pareados pelos Juros la de fora….e na hora de jogar a variação…….minhas cotas vao ao chao! 😦

      Mas isso faz parte. Ter posição Global é isso. Tentar proteger seu patrimonio em Dolar, vievendo no Brasil é isso. Esse é o custo da operação. Muitas vezes nem observado pelos investidores que sonham em ter suas posições la fora.

      Resumindo: semana ruim e bem agitada. Vo suando por aqui com meus Macros e Cambiais. E esperando MArço acabar pra computar tudo e ver no que deu. Mas…minha estrategia esta focada em 12 e 24 meses a frente. Ate agora, nada mudou pra mim e nenhuma luz ligou o alerta.

      Valeu!!!

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    1. DMR,

      Eu não aplico em fundos cambiais, porque tenho exposição ao cambio nos fundos multimercados.
      A questão não é somente coragem, penso que passa pela verificação do que se tem como cenário base.
      Os meus fundos multimercados estão oscilando muito, pois estavam bem comprados em dolar e vendidos em bolsa porque o cenário deles era X e agora estão explorando o que se chama de rali do impeachment.
      Por isto falo sempre em estratégia, qual o seu cenário. Mudou alguma coisa? Se sim, adeque-se. Se não, entenda se a questão é passageira ou não.
      Para longo prazo, fundamentos macro economicos e o risco político são importantes.
      Para dar a resposta precisaria analisar tudo isto de forma profunda……

      Abraços

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    2. Boa!!!

      Ta uma coisa bem intrigante o cambio. Vamos direto ao ponto:

      1- A situação de mudança e possibilidades de queda da Dilma, prisao Lula e fim da era PT esta agradando muito o mercado. Quando digo mercado, digo aos Bilhoes que estao entrando dos investidores gringos. Realmente o volume é muito grande e capaz de alterar tendencias de curto prazo (ja falei isso em outros post). Dolar a baixo de 3,70 e caindo. Vai seguir assim enquanto ficar esse lenga lenga de Lula e PMDB vazando do governo. Ver o cambio em 3,50 e indo beliscar 3,20 ja esta quase que possivel no curto prazo. Esse movimento esta derretendo as cotas dos Fundos Macros e Multiestrategia. Ja os Fundos L/S, Acões e Estrategia especifica estao rindo atoa. Os Juros Reais irao saltar na rentabilidade e Juros e Moedas ficara a cargo da postura do gestor.

      Assim que bateu abaixo de 3,70 entrei num Fundo Global de ETF. Ja tava querendo entrar ha anos e aproveitei. 1% apenas…pega a variação cambial toda e segue o Índice MSCI ALL Country World Net Index. Uma experiencia nova, junto com as posições em outros globais. Claro, to sofrendo bastante agora, mas minha visao é dolar mais perto de 4. Logo….vou segurar ate minha previsao chegar ou depois…saio com prejuizo deste aprendizado.

      Como Morison, ja tenho 10% do PL exposto ao Cambio MAcros, Globais e Cambial). Logo….to SOFRENDO APERTO agora. Mas como disse, nao vejo esse patamar como o real. Vou seguir na posição com minha visao de fechar bem o ano.

      2- Daqui 3 a 6 meses a conta disso tudo vai chegar. Com mudança ou sem, o fiscal/economico vai apresentar a conta. Inflação vai cair é certo, pois com PIB retraindo abaixo de 3% por meis de 2 anos leva a isso. Quero ver é reaquecer e gerar emprego, pois so assim os setores da economia vao de fato reportar melhorar os resultados. Por isso, aproveitar uma baixa sem fundamento ao meu ver é oportunidade. Quem tava fora de cambio pode ir tranquilmanete entrando agora. Mas é algo que por estar tao agitado, acaba agregando mais riscos. Enfim…nao mudo meus Fundos devido a este movimento. Os gestores ja estao se mexendo pra segurar o tranco. Março promete muito para os Multimercados. Teremos Viloes e Herois……em qual estaremos? 🙂

      Valeu!!!

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    3. DMR, a analise deve ser feita em cima da carteira de cada um, afinal qual a exposição atual e como será a futura com relação a exposição cambial. Estou entrando com 1,5% da carteira em um fundo cambial, aproveitando este momento, claro que é um risco, porém estou pouco exposto. O lado ruim do fundo, é que a compra da moeda é o valor de fechamento, isto é você não consegue fechar no melhor momento da cotação, mas é o que encontro de melhor no momento.
      Minha opinião é como a do Gama, acredito que o dólar volte a bater na casa de R$ 4,00, existe uma chance de estarmos errados, mas que a pequena exposição não me deixara desconfortável.

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  7. Mercado Cambial
    Queda de preço provoca corrida por dólar em bancos e corretoras

    A forte queda dos preços do dólar na quinta e na sexta-feira da semana passada fez disparar a procura pela moeda americana nas agências dos bancos e nas corretoras. Diretores de instituições estimam que a procura no mínimo dobrou em relação aos dias normais e, em alguns casos, triplicou. Na Mirae Wealth Asset Management, a venda quase triplicou, explica Pablo Stipanicic Spyer, diretor de operações. “Foi um movimento pontual, mas dobrou na quinta e na sexta-feira”, diz.

    No Banco Ourinvest, que além da clientela própria também fornece moeda para outras instituições, o aumento da procura foi de mais de 120% comparado a um dia normal entre quinta e sexta-feira. Também no Banco Paulista, a procura por dólar pelos clientes no varejo mais que dobrou na sexta-feira e continua forte hoje, mas um pouco menor. Já o Santander detectou um aumento da procura nas agências de maior movimento, mas o banco não conseguiu avaliar de quanto.

    O dólar comercial, que vinha sendo negociado a R$ 4,00 ao longo deste ano, caiu de R$ 3,94 na terça-feira para R$ 3,71 na sexta-feira. Já o turismo, das viagens e cartões, caiu de R$ 4,09 para R$ 3,87. Hoje, as cotações estão em R$ 3,78 e R$ 3,87, respectivamente. A moeda iniciou a semana em queda, mas recuou com força na quinta-feira, após o vazamento da suposta delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, e mais ainda na sexta-feira, com o depoimento força do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os eventos aumentaram a especulação em torno de uma saída da presidente Dilma Rousseff do cargo.

    Na assessoria de câmbio FB Capital, a procura mais que dobrou na quinta e na sexta-feira, tanto em valores quanto em número de operações e de consultas de clientes, explica seu diretor, Fernando Bergallo. ”O pessoal ficou louco, foi uma enxurrada, não demos conta de atender tanta gente nos procurando para comprar dólar”, diz. “Fiquei até 17h30 de sexta-feira atendendo clientes desesperados para comprar e buscando cobertura para vender moeda, tamanha foi procura de pessoas querendo aproveitar essa barrigada dos preços”, conta. ”Muita gente nem entendia muito bem o que estava acontecendo, mas correu comprar.”

    Segundo Bergallo, muitos investidores haviam adiado a compra de dólares quando a moeda superou os R$ 4,00. “Muita gente deixou até de pagar compromissos no exterior, o que criou também uma demanda reprimida, que veio toda de uma vez para o mercado”, explica. Junto vieram clientes procurando antecipar a compra de moeda de compromissos futuros para aproveitar os preços. “Teve clientes que venderam ações para comprar dólar ou resgataram antes aplicações que iam ficar livres de imposto para aproveitar os preços”, diz. E são valores razoáveis, de US$ 100 mil a US$ 300 mil. “Nós não trabalhamos com o dólar de varejão, mas mesmo assim, a procura foi muito grande”, diz.

    Hoje, porém, o volume continua elevado, mas mais perto do normal, diz Bergallo. “Tivemos já quatro clientes nos procurando para enviar recursos para fora, mas já há uma redução em relação a quinta e sexta-feira, até porque as pessoas querem ver agora para onde vão os preços”, explica. Para ele, os próximos dias serão importantes para definir a procura pela moeda. A expectativa é que, se houver um movimento forte para cima ou para baixo, a procura caia. “Se houve ruma variação forte, o comprador vai esperar para ver qual a nova banda de flutuação da moeda”, diz.

    Bergallo lembra que muita gente assumiu compromissos em dólar, como a compra de imóveis no exterior, quando a moeda estava em torno de R$ 2,00 a R$ 2,50, entre 2013 e 2014, a agora está sofrendo para pagar os compromissos com a moeda acima de R$ 4,00. Por isso a grande procura quando a moeda recuou para perto de R$ 3,70. “Recomendamos aos clientes para comprar, pois entendemos que uma queda dessas, de 8% em poucos dias, vai ter uma correção, uma realização, e as pessoas físicas costumam perder essas oportunidades”, explica.

    O especialista considera o movimento da moeda e dos mercados na semana passada exagerado. “O cenário externo ajudou a derrubar a moeda, mas não vejo nenhuma correlação entre o Lula ser preso e a economia melhorar”, afirma. “Ou mesmo de o governo Dilma cair e tudo melhorar, é um chute muito longo, pois nem sabemos quem vai assumir no lugar dela ou qual o rumo que a economia vai tomar”, avalia. “Foi um movimento muito mais especulativo do que com base em fundamentos”.

    Demanda de um mês em dois dias
    No Banco Fator, a procura na quinta e na sexta-feira foi equivalente à esperada para o mês todo, diz Rodrigo Marcatti, diretor do private banking da instituição. “Sentimos uma procura forte depois que o dólar rompeu um piso de R$ 3,70, que não rompia há muito tempo, tanto de compra de moeda quanto por remessas”, diz.

    Mas, segundo Marcatti, a grande procura mostra também que a perspectiva de longo prazo é que a moeda americana não fique nesses níveis e volte a subir. “A perspectiva de longo prazo ainda é de dólar valorizado, o que fez muita gente correr para comprar”, explica. Assim, a moeda chegou a R$ 3,66 no segmento comercial na semana passada, mas nesta semana já voltou para R$ 3,78, o piso de antigamente. “Muitas pessoas com passagem marcada para o exterior ou que estava pensando em mandar dinheiro para fora acabo antecipando, pois acham que esse otimismo da semana passada não vai durar muito”, diz.

    Há fatores econômicos que reforçam essa expectativa de dólar mais alto, diz Marcatti. A economia americana dá sinais de que vai continuar crescendo, o que fortalece o dólar diante do real e de outras moedas. Já o Brasil, ao que tudo indica, terá outro ano de recessão forte, o que enfraquece o real. “Tanto que as projeções do mercado no boletim Focus do Banco Central indicam o dólar fechando o ano em R$ 4,30″, diz.

    Nada impede, porém, que se houver uma nova rodada de otimismo e a moeda voltar a cair, as pessoas retomem as compras, afirma Marcatti. “Se houver alguma nova notícia da Laja Jato implicando a presidente Dilma Rousseff, o dólar pode cair, pois o mercado torce para uma mudança de governo”, explica o executivo. Segundo ele, o mercado torce para uma mudança de governo. “Desde antes da eleição presidencial, está provado que o mercado entende que uma troca de governo seria favorável à economia”, diz Marcatti. “Hoje, sem notícias novas, o movimento foi de alta do dólar e o volume negociado foi menor”, afirma.

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    1. E bem assim…

      Noticia que muda algo no govenro = Dolar caindo com força
      Fato concreto da saida da presidente = Dolar desabando e voltando com força pra casa de 3,4/3,20
      Noticia de algum ajuste ou reforma = Dolar caindo alguma coisa
      Fato concreto de mudança tributaria, previdencia ou trabalhista = Dolar caindo com força

      Tudo isso pra cenario de pequeno e medio prazo.

      Realidade do Brasil é dolar na casa de 4 e indo pra 4,40. Realidade fiscal e economica. Essa realidade esta fundamentada na inflação alta, no alto desemprego, nas quedas da industria, do comercio e dos serviços. No encolhimento seguido do PIB entre outros problemas. O mercado sabe disso. Mas tem que ter janelas pra operar e especular.

      Cambio. Basta ficar de olho e entrar e sair nas horas certas. O problema agora é outro. A onda de otimismo vai ficar ate quando? A qualquer momento o mercado faz o cambio saltar 3 a 5%? Essa VOL imensa deixa mais complexo as esoclhas de Fundos e investimentos atrelados ao Cambio.

      Olhar so o curto ou olhar o fechamento do ano???? Eta duvida!!! 🙂

      Valeu!!!

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  8. Prezados, estou analisando fundos cambiais.

    Votorantim. Ticket baixo. Performance abaixo do dólar ptax.

    Itaú. Ticket médio. Performance abaixo do benchmark que não ficou claro qual seja.

    BTG. Ticket alto. Performance acima do benchmark, dólar BM&F.

    Alguma sugestão de outro fundo? Preferência por fundo não ligado a bancão. Gostaria de ticket baixo a médio.

    Qual a diferença entre PTax e dólar BM&F?

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    1. Nao tem muito pra escolher nao. Pois os Cambias precisam por lei ter 80% atrelado a moeda referencia e os 20% restantes é obrigatorio ficar em RF no do governo. E nao podem alavancar e nem usar derivativas para este fim. O que muda mesmo sao as taxas de custos e os benchmark.

      Ptax é uma taxa media feita em 4 momentos do dia. E feito pelos agentes de mercado.
      DOlar BM&F é o valor do mesmo que é usado pra formar os contratos

      Ainda tem… dolar paralelo, dolar turismo, dolar comercial….e varios outros.

      Os gestores escolhem um pra tentar se guiar. Mas mesmo assim nao é garantia de vc ter 100% da variação exatamente. Os custos e aqueles 20% da carteira do Fundo podem fazer ir numa ou outra direção. No grosso modo, acaba acompanhando a variação no medio/longo prazo.

      Outra coisa bacana, é olhar a liquidez e cotização das cotas. Tem alguns que sao D+1, outros D+60…..e alguns cotizam no mesmo dia ate as 14hs. Outros so no dia seguinte. Isso altera o fundo, pois vc pode olhar o cambio de manha e querer travar nele. A cotização no mesmo dia permite isso. Ja no padrao, D+1, vc pede hoje mas so entra defato no cambio amanha (ja com outro preço na moeda). Sao detalhes, mas que nos ajudam a atender as coisas.

      Nao vou opinar no Fundo em si, OK? Gosto sempre de falar pra pegar o que é mais pratico pra vc e com menos custo. Simples….sempre priorizar a coisa simples. 🙂

      Valeu!!!

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    1. Vai no que te da mais facilidade. Se for no BB e vc com isso ganhar isenção de alguma taxa…
      Se for no Votorantim que tem a menor tx de adm….
      Os resultados nao ficam muitos distintos nao.

      Agora…se for pra pequenos projetos futuros…a compra de alguma verdinha em especie se mostra uma boa decisao. 🙂

      Valeu!!!

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  9. BC: RESERVAS DO PAÍS CAÍRAM US$ 630 MILHÕES DIA 5, PARA US$ 371,317 BILHÕES

    Brasília, 10/02/2016 – As reservas internacionais brasileiras caíram US$ 630 milhões na sexta feira (5), véspera do feriado prolongado de carnaval, informou há pouco o Banco Central.

    Pelo conceito de liquidez internacional, as reservas passaram de US$ 371,947 bilhões na quinta-feira (4) para US$ 371,317 bilhões na sexta-feira. O resultado reflete, entre outros pontos, a oscilação do valor de mercado dos ativos que compõem as reservas, como os títulos da dívida dos Estados Unidos e de outros países.

    (Célia Froufe –

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  10. Stuhlberger: calmaria no dólar é temporária e momento é de comprar

    A calmaria do dólar diante do real, que fez a moeda americana voltar a custar menos de R$ 4,00, é temporária e o momento é de aumentar exposição em câmbio, afirma Luís Stuhlberger, gestor do Fundo Verde, o maior fundo multimercado do Brasil e um dos maiores do mundo. Para o gestor, o dólar deverá voltar a subir pois a inflação brasileira está sistematicamente acima da dos demais países, e o fundo tem aproveitado a volatilidade da moeda para aumentar a exposição em dólar. Hoje, o dólar comercial é vendido a R$ 3,94 e, no mercado turismo, a R$ 4,03.

    Stuhlberger se diz surpreso com o fato de a moeda brasileira ter se valorizado em meio ao cenário global instável, apresentando uma das melhores performances no mundo neste início de ano, que começou turbulento. O fundo Verde se beneficiou da queda do juro real, mas perdeu com ações no exterior, terminando o mês com rentabilidade de 1,09%, bem perto do CDI, de 1,05%.
    Sobre a turbulência externa, o gestor diz que ela pode ser resumida na seguinte questão: o mundo caminha para uma recessão ou é apenas um soluço de crescimento? Ele nota que existe um círculo vicioso que começa com o colapso dos preços das commodities, aperto nas condições globais de crédito, deflação e recessão industrial, que ameaça jogar os países desenvolvidos em uma nova recessão.

    Já a queda forte do petróleo provoca o que Stuhlberger chama de “a maior transferência de renda da história”, dos países produtores de petróleo para os consumidores de todo o mundo. Esse processo deveria sustentar o crescimento do consumo, e se isso ficar claro nos próximos seis meses, estará provado que o mundo passa apenas por um soluço de crescimento temporário, amplificado pelo mercado. Mas, até que esse debate esteja concluído nos próximos meses, diz o gestor, a volatilidade e a incerteza continuarão.

    Pavini

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    1. Nao posso te falar direto.

      Mas os Fundos cambiais por lei sao bem semelhantes na composição das suas carteiras. O que muda de fato é:

      Tx de adm
      Tamanho de PL
      Liquidez
      Numero de cotista
      Facilidade de vc monitorar e acompanhar (escolher aquele que vc facilmente pode olhar, falar com o gestor e etc)

      Eu Gama, prefiro sempre: Menor tx de adm + maior liquidez + maior PL + maior numero de cotista + dou preferencia a um que esteja ja dentro de uma gestora onde ja trabalho 😉

      Espero ter ajudado

      Valeu!!!

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  11. No FT, analistas dizem que dólar deveria ficar em R$ 5

    O jornal britânico Financial Times publica reportagem na edição impressa desta terça-feira em que discute o valor da moeda brasileira. A matéria destaca a avaliação de alguns analistas que entendem que o real deveria se desvalorizar ainda mais e citam como referência o preço de R$ 5 por dólar.

    Diante da frágil situação econômica e com o segundo maior déficit público entre os grandes emergentes – atrás apenas da Arábia Saudita, a reportagem cita que parte do mercado entende que o dólar deveria “estar mais perto de R$ 5 do que de R$ 4”. O dólar fechou a sexta-feira a R$ 3,91. Para os ouvidos pelo FT, o elevado juro oferecido pela renda fixa brasileira e as intervenções do Banco Central mantêm a moeda nesse patamar.

    Além dos problemas internos, a reportagem cita que a moeda brasileira também é bastante vulnerável e exposta à China. Uma desaceleração mais forte da segunda maior economia do mundo ou até mesmo o risco de um pouso forçado chinês poderiam, segundo os entrevistados, aumentar ainda mais a pressão sobre o real.

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    1. Eu tb to nesse grupo.

      Nao diria 5, mas que nosso moeda nao reflete o valor da nossa economia. É uma regra bem simples de entender e nao precisa complicar: Uma moeda tem, precisa é obrigada espelhar sua economia. Simples assim. O que acontece aqui no Brasil, é que o atual governo esta ganhando tempo e maquiando. E mais, estamos numa epoca de bonança em cambio. Serio? Isso mesmo! O mundo ta vindo pra ca pra ganhar nossos juros. Isso faz entrar tanto…mas tanto dolar que joga nossa moeda pra valores distorcidos.

      A conta é simples: Saida destes dolares + situação politica + situação fiscal + situação economia = REAL FRACO, ou melhor… DOLAR FORTE!!!

      Nao me atrevo agora a falar em numeros. Mas trabalho com 4,20 facil. Beliscando mais ate Dezembro.

      Sigo com as posições. Meu objetivo com elas é proteção. Mas se calhar de vir ganho como ano passado (mesmo que a metade do obtido em 2015) nao da pra falar que foi ruim, ne? 😉

      Valeu!!!

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  12. Fundo cambial lidera ranking de investimentos em 12 meses

    Alçados ao posto de investimento mais rentável desde a disparada do dólar, no ano passado, os fundos cambiais seguem liderando o ranking de investimentos feito mensalmente pela Folha.

    Em 12 meses, a variação positiva é de 47,9%, já descontado o Imposto de Renda.

    Dólar cai para perto de R$ 4 e bolsa sobe com notícias de Japão e EUA

    O corte na taxa de juros do Japão para o campo negativo e a notícia de que o PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos cresceu menos que o esperado no quarto trimestre de 2015 impulsionaram as principais bolsas pelo mundo nesta sexta-feira. O Ibovespa, principal índice acionário do país subiu mais de 4% e recuperou o patamar de 40.000 pontos. O dólar recuou e voltou para perto dos R$ 4.

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  13. Ritmo de depreciação do real perde força

    Por José de Castro | De São Paulo

    O dólar interrompeu ontem o movimento de queda frente ao real observado nos últimos dias, descolando do mercado internacional. Esse ajuste foi provocado pela confirmação de que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu o pagamento antecipado de R$ 28,99 bilhões ao Tesouro Nacional, volume em parte composto por contratos atrelados ao dólar. A quitação antecipada, entre os dias 24 de dezembro e 14 de janeiro, ajudou a conter a alta da moeda americana em janeiro.

    Ontem o anúncio da conclusão do pagamento, que indica que a venda de dólares pelo BNDES foi encerrada, levou a moeda americana a zerar a queda registrada anteriormente e terminar as operações em alta de 0,28%, para R$ 4,0808.

    A operação do BNDES é um dos elementos que ajudaram a explicar o comportamento relativamente calmo do dólar ante o real neste ano. Enquanto a moeda local registra perda de 3,05% ante o dólar em 2016 até o momento, divisas de países com fundamentos melhores que o do Brasil acumulam depreciação mais expressiva. O peso mexicano, por exemplo, cai 6,72% neste ano, enquanto o zloty polonês tem recuo de 4,59%.

    Além do BNDES, especialistas dizem que ajuda a explicar esse sangue-frio o baixo volume de negócios neste começo de ano, sendo essa uma das variáveis para a aparente resiliência do real, que potencializa o efeito da dinâmica de fluxos no mercado. Ao mesmo tempo que o mercado está “menor”, o fluxo cambial está positivo em US$ 1,809 bilhão nas três primeiras do ano. “Com o mercado menor, cada dólar que entra faz mais preço”, resume o profissional de uma corretora em São Paulo.

    Não há fontes oficiais com números do mercado de câmbio primário (exportação e importação), mas o giro no mercado interbancário – no qual os bancos trocam recursos para ajustar caixa – dão uma ideia da menor demanda por operações.

    Segundo dados do próprio Banco Central (BC), o giro interbancário médio diário caiu 39% nas 16 primeiras sessões deste ano em relação a 2015, recuando de US$ 1,694 bilhão para US$ 1,035 bilhão.

    A queda do volume se estende ainda às operações no mercado futuro – o mais líquido e que, por isso, serve de referência para a determinação das taxas de câmbio utilizadas nas negociações nos segmentos primário e interbancário.

    Nas três primeiras semanas de 2016, o giro médio diário de contratos de dólar futuro negociados recuou 26% também frente ao mesmo período de 2015, saindo de 307.198 para 228.806.

    Nesse sentido, o profissional de uma corretora chama atenção para outra variável que, neste ano, também teve mais impacto no câmbio: as ofertas diárias de swap cambial. “Todos os dias são US$ 580 milhões mantidos no mercado. É uma quantia certa em um mercado com volume menor. Claro que também acaba tendo mais impacto e segurando o dólar.”

    Outro especialista lembra ainda que, apesar da crise brasileira, apostar a favor do dólar está cada vez mais caro, por causa do chamado custo de carregamento de posições compradas na moeda americana.

    Com a expectativa de que uma aplicação em renda fixa retorne 13,63% entre a quarta-feira e o fim do ano, o dólar precisaria subir mais que isso para ser mais vantajoso. Mas a mediana das previsões de analistas consultados pelo BC para o relatório semanal Focus indica a expectativa de uma apreciação de apenas 5,67% da divisa americana.

    E mesmo na BM&F, o dólar projetado para o fim deste ano, já ajustado por diferenciais de juro, embute valorização de 9,03% – também, portanto, abaixo do CDI acumulado.

    O mesmo profissional diz que o dólar tem sido bastante influenciado pelo que no jargão do mercado é conhecido como “fluxo para a Ptax”. Basicamente, os bancos aceleram a venda de dólares durante as chamadas “janelas de Ptax” – intervalos de cerca de dois minutos em que o BC colhe taxas de câmbio com instituições dealers. Dessa forma, as instituições conseguem fazer com que a Ptax de fechamento, que nada mais é que uma média das taxas colhidas ao longo do dia, fique mais baixa. E uma Ptax mais baixa beneficia quem tem posições vendidas em dólar à vista, no caso, os próprios bancos.

    Os bancos terminaram a semana passada com posições vendidas em dólar à vista de US$ 18,592 bilhões. Essa posição vendida indica que essas instituições precisam financiar o mercado financeiro e corporativo com dólares. “Não por acaso, nas últimas semanas quase sempre o dólar ganha força passado o fechamento da Ptax. Porque o ‘game’ já passou”, diz o profissional consultado.

    Outro fator que volta a pressionar o real é a incerteza em relação ao ajuste fiscal.

    Notícias de que o governo deve anunciar um reforço de R$ 50 bilhões no crédito via bancos públicos e permitir o uso do FGTS como lastro para o crédito consignado reforçam a perspectiva da volta da “nova matriz econômica” – adotada no primeiro mandato do governo Dilma Rousseff e que foi considerada uma das causas do desiquilíbrio fiscal -, elevando a percepção de risco e a demanda por dólar no mercado local.

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  14. Hedge: O que é e Como fazer

    Hedge significa proteção.

    Grandes empresas e investidores utilizam estratégias de hedge para minimizar riscos.

    O gerenciamento de risco é um dos conceitos mais importantes para crescer de forma sustentável.

    O objetivo desse artigo será mostrar a função do hedge com exemplos claros e sua aplicação nos investimentos.

    O que é Hedge?
    Hedge significa proteção, conforme já vimos na introdução desse artigo.

    As operações de hedge são realizadas por empresas e investidores que desejam se proteger dos riscos das oscilações de preços.

    Na história: O hedge surgiu da necessidade de um produtor manter um preço fixo para vender seu produto.

    Além disso, havia também a necessidade dos comerciantes em obter um preço fixo para comprar produtos.

    Como utilizar o Hedge em seus Investimentos?

    Protegendo o investimento em ações com câmbio

    Você provavelmente já notou que quando a Bolsa despenca, ativos como Dólar, Euro e Ouro sobem bastante de preço.

    Um dos motivos é a procura por liquidez e menor risco. Quando investidores estrangeiros retiram seus dólares e euros do Brasil, a oferta dessas moedas cai, criando uma maior escassez. Logo, o valor dessas moedas sobe em relação ao Real.

    O Ouro é um investimento que naturalmente é procurado em momentos de crise, pois representa o dinheiro em sua essência.

    É um metal com valor intrínseco, com uma real demanda, além de ser uma moeda que não pode ser inflada por nenhum Banco Central.

    Portanto, quando ativos de risco começam a cair, alguns investidores voltam-se para investimentos com valor intrínseco, como Ouro.

    A esse ponto do artigo você deve estar se perguntando:

    Qual é a proteção oferecida pelos ativos cambiais quando a Bolsa despenca?

    Veja o gráfico abaixo comparando anualmente os retornos do Ibovespa x Câmbio:

    Nota: Em todos os dados e gráficos apresentados considerei o período de fevereiro de 1999 até maio de 2012. Retirei o mês de janeiro de 1999 por ser o período de transição entre o câmbio fixo e livre.

    Perceba a correlação de ativos negativa entre o Ibovespa e os ativos cambiais.

    Em períodos de crise (2000-2002 e 2008), é possível notar com clareza a dispersão dos retornos.

    Note como o Ibovespa (em vermelho) cai nesses anos e os ativos cambiais sobem.

    Nesses momentos de pânico generalizado, esses investimentos são as melhores escolhas que um investidor poderia fazer.

    O grande “porém” é saber quando e com que intensidade esses raros eventos ocorrem.

    Ibovespa x Dólar: Um Hedge quase perfeito
    Dentre os ativos cambiais, o dólar é o que apresenta a menor correlação com o Ibovespa, de -62,44% (ou 0,6244).

    Para facilitar essa comparação, separei o gráfico abaixo comparando o retorno anual do Ibovespa e do Dólar.

    Em todos esses 13 anos o retorno desses ativos foram divergentes, ou seja, enquanto um subia o outro caia.

    Por esse motivo, a correlação entre eles é tão baixa.

    O gráfico de uma carteira com 50% investidos em Dólar e 50% investidos em Ibovespa teria os seguintes retornos anuais:

    Perceba que a grande volatilidade dos 2 ativos (Ibovespa e Dólar) reduziu-se bastante.

    Agora, o investidor possui uma carteira mais equilibrada, com menor risco.

    Note ainda que a crise de 2000-2002 não gerou nenhum retorno negativo para essa carteira.

    Mas afinal, o quanto a volatilidade foi reduzida?

    O risco, medido aqui pela volatilidade anual dos ativos, era de 19,19% para o Dólar e 27,56% para o Ibovespa no período de 1999 até 2012.

    Tomando a média desses números, poderíamos esperara uma volatilidade média de 23,38%.

    Porém, a volatilidade apresentada pela carteira com 50% Ibov e 50% Dólar foi de 10,81%.

    Uma redução de 53,76% do risco médio.

    Conclusão
    Vimos que ativos cambiais oferecem uma ótima proteção (hedge) para investimentos em ações.

    Devido à uma correlação baixa entre esses ativos, a diversificação de uma carteira composta por ambos é eficiente, reduzindo seu risco.

    Sobretudo em períodos de crise na Bolsa, a proteção oferecida pelo Dólar é essencial para evitar grandes perdas.

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    1. Belo Artigo

      No cado de investimento em cambio, alem dos fundos cambiais, que ferramentas podem ser utilizadas? contrato de dolar futuro é uma opção? Se sim, no caso de pretender carregar uma posição de prazo mais longo isso é viável? Como fica a rolagem nos vencimentos mensais de cada contrato?
      Desculpe todas as perguntas, mas a conclusão de proteção de patriomonio em moeda estrangeira é algo que tenho a um bom tempo, mas operar uma carteira assim não á tão claro pra mim.

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    2. Franco,

      Da uma pesquisada que vc vai achar aqui mesmo post da turma que opera o Cambio com contrato Futuro. Me deu branco o nome do amigo que faz estas operações….foi mal…..branco mesmo 🙂

      Ele ja postou como faz, os custos e falou bastante sobre esta forma. Em outros post tem bastante coisa sobre os Fundos Cambiais e ate sobre a exposição indireta por meio de outros Fundos.

      Valeu!!!

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  15. Oi Gama!
    me tira uma dúvida, por gentileza.
    Em um comentario de outubro/2015 vc disse:
    “Eu, Gama., acho mais pratico e facil ter um fundo cambial. Aplico ali e sei que o capital esta “protegido” da variação cambial. Quando cehagr a data da viagem ou do compromisso em dolar, basta sacar e usar. Bastante simples. Sou adepto da simplicidade e praticidade na hora de investir.”
    Se eu fizer um resgate de um fundo cambial que investe em dolares.
    O valor sacado será em dólares ou reais?
    Pq se for em Reais nao vejo vantagem…teria que ir até uma casa de cambio comprar dólares (com ágio e taxas de corretagem da casa de cambio).
    Obrigado!

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    1. Pia,

      Vc aplica em Reais e saca em reais.

      Nao ve vantagem? Vc aplicou num fundo cambial em 2015 por que iria viajar em 2016. Resgata seu Fundo com mais de 50% de Ganho ja descontado os impostos e taxas (os numeros sao aproximados) e ai tem praticamente o mesmo valor em Dolares pra sua viagem. Qual outro investimento teria te dado esta proteção cambial? Nenhum!!! Essa é a vantagem. Na verdade, esta é a grande finalidade do Fundo Cambial. PROTEÇÂO.

      Ok, ir comprando aos poucos a moeda em especie ao longo de 2015. Pode ser. Mas se vc tinha o valor separado em 2015 e sabia o que iria fazr com ele 1 ano depois, a melhor e mais acertada escolha foi o Fundo Cambial. E a mais simples e pratica. Colocou, esperou, sacou…viajou sem susto. Simples Assim.

      OBS: pequenas diferenças em taxas e valores sempre irao acontecer. Mas nao deixe “miudezas” te levarem para um caminho mais trabalhoso e tal. Em termos de simplicidade e praticidade nenhum outro investimento bate o Cambial com o foco na proteção. 🙂

      Valeu!!!

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    2. Legal Gama, brigadão!
      Explorando um pouco mais seu conhecimento…
      Faz diferença na minha rentabilidade caso no dia da compra (entrada) do fundo cambial, o dólar esteja mais barato? Resumindo, vale a pena esperar um momento que o dólar esteja um pouco mais baixo para fazer um aporte neste tipo de fundo.
      Minha idéia é fazer hedge em moeda forte, com algo em torno de 5% de minha carteira global.
      Ou seria mais prudente aguardar…uma vez que não vislumbro utilizar dólares (viagens, etc) num horizonte de 3 anos.
      Muito obrigado!

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    3. Vc ta querendo proteção patrimonial. entendo que o valor de entrada nao seja o fator principal. A pergunta mais correta seria:

      O dolar seguira subindo? Terei perdas expressivas com a variação cambial para o periodo em questao? Se vc repsonder a sim nas duas, vc precisa fazer a proteção via fundos e desde agora. O preço de entrada tanto faz. Ainda mais que os Fundos usam cotização normalmente em D+1. Vc pede hoje a entrada porque o dolar caiu 5%. Mas o seu capital so entra no fundo mesmo com o valor de amanha…que nao sera mais aquele que vc viu ontem. Entendeu? 😉

      O seu racional nao esta errado. Longe de mim pensar isso. Se conseguir entrar num patamar baixo melhor com certeza sera. Mas EU, Gama, acho que nao deva ser isso o foco pra este tipo de operação.

      Espero ter ajudado.

      Valeu!!!

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  16. A desvalorização do real veio para ficar

    Por Paulo Gala

    A conta corrente brasileira está se ajustando rapidamente e a pergunta que fica é: nosso câmbio já atingiu o equilíbrio? Há novas desvalorizações à vista? Nos últimos dez anos, a economia brasileira se especializou em produzir commodities, bens agrícolas, serviços não sofisticados e prédios. Quais foram os negócios que mais prosperaram no país na última década? Shopping centers, prédios comerciais e residenciais, lojas de varejo de todo tipo (como cabeleireiros, restaurantes, vestuário, concessionárias de automóveis etc.), grandes obras de infraestrutura, petróleo, etanol, café e minério de ferro.

    Esses negócios progrediram graças ao boom de crédito, redução do desemprego, transferências de renda pelo Estado e elevados preços de commodities em dólar no mercado mundial, por conta da descomunal expansão da economia chinesa. Uma das principais consequências desse movimento foi a apreciação cambial real e nominal no Brasil. A taxa de câmbio nominal saiu de R$ 4 no início do governo Lula para R$ 1,50 antes da crise de 2008. O preço dos serviços domésticos aumentou fortemente, contribuindo para a apreciação do câmbio real.

    Essa combinação de alta de preços de serviços, alta de preços de commodities em dólares e apreciação cambial aumentou muito a rentabilidade das atividades de importação em geral, serviços, varejo, construção civil e a própria produção de commodities. Enquanto isso, a produção doméstica de manufaturas e bens industriais perdeu muita rentabilidade e regrediu.

    Até 2007, a indústria brasileira conseguiu acompanhar o boom de demanda aumentando a produção, ainda na esteira da desvalorização cambial de 2002. A partir da crise de 2008, nossa indústria sucumbiu à concorrência internacional, aos aumentos de custo de produção em reais (principalmente salários) e à forte apreciação do câmbio nominal e real. A expansão de PIB observada no pós-2008 foi toda baseada em serviços não sofisticados e construção civil (quadro típico de doença holandesa). A demanda por bens industriais foi totalmente suprida por importações. E, sem estímulos para produzir domesticamente, o empresário industrial brasileiro passou a ser importador, montador ou, simplesmente, encerrou seu negócio. Houve enorme perda de complexidade produtiva da economia brasileira.

    A produtividade total da economia caiu e vai continuar caindo. Até mesmo serviços sofisticados, como bancos, marketing, design, logística e advocacia, começaram a regredir por conta da dependência que têm em relação ao setor industrial complexo.

    O quadro para o futuro é alarmante, pois graças ao que se conhece como histerese (em física e economia), a reconstrução do tecido produtivo brasileiro será lenta e dolorosa. A desvalorização cambial não produzirá imediatamente a reconstrução do setor de bens transacionáveis não-commodity brasileiro. Ou seja, o que o câmbio apreciado destruiu em cinco anos não será reconstruído com desvalorização cambial nos próximos cinco. Como bem ressalta o economista argentino Roberto Frenkel em um trabalho recente, “aquele que se queima com leite vê uma vaca e chora”. Será muito difícil convencer os empresários brasileiros a voltarem a investir no setor de bens transacionáveis não-commodities depois de uma década de sobrevalorização cambial. E, sem investimentos, não haverá aumento de produtividade e complexidade e nossa renda per capita mal conseguirá crescer – se é que vai crescer nos próximos anos. O ajuste de preços relativos entre bens e serviços transacionáveis e não-transacionáveis levará tempo para produzir seus efeitos.

    Nesse contexto, o ajuste de contas externas continuará pela via da desvalorização cambial e da recessão. Nossa conta corrente está passando por uma melhora significativa, mas o ajuste se faz, principalmente, pela via da enorme retração da demanda doméstica neste ano e no próximo. Esse movimento provoca grande queda das importações e reequilibra a balança comercial e as contas correntes. Estruturalmente, não existe ainda uma mudança.

    Se a economia voltar a crescer, as contas externas voltarão a ser pressionadas até que a estrutura produtiva brasileira seja capaz de reagir com “substituição de importações”. Para isso, um câmbio mais competitivo continuará sendo necessário nos próximos anos. O canal de financiamento externo se agravou por conta da dinâmica fiscal. Sem volta do crescimento não haverá arrecadação, o que complica muito o restabelecimento de uma dinâmica de dívida pública sustentável. O ajuste fiscal pela via do corte de gastos e criação de novos impostos é importante, mas não resolve a questão. Somente o retorno de taxas de crescimento mais elevadas trará tranquilidade fiscal no longo prazo. Até lá, o risco país e os CDS continuarão pressionados, as taxas de juros curtas e longas também e o câmbio depreciado seguirá pressionando a inflação.

    Paulo Gala é estrategista e diretor de renda fixa e multimercados da FAR – Fator Administração de Recursos

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